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Segunda-feira, Abril 29, 2024

Jejum intermitente: estudo de alunos da UMinho publicado em revista científica

Economia

O jejum intermitente, sobretudo em dias alternados, tem mais efeitos positivos em pessoas que são obesas ou têm diabetes, colesterol anormal e tensão alta. As conclusões estão num estudo do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho, que saiu no Journal of Clinical Medicine.

O trabalho analisou mais de uma centena de artigos científicos publicados no mundo sobre os tipos de jejum em curtos períodos de tempo (de dias alternados, de restrição de tempo, jejum religioso) e os seus efeitos no relógio biológico de pessoas saudáveis, obesas e com doenças como diabetes e síndrome metabólica.

O trabalho foi realizado nos últimos dois anos pelos alunos Ana Inês Silva e Manuel Direito, no âmbito de uma disciplina do mestrado integrado em medicina da Universidade do Minho. O esforço foi agora reconhecido com a publicação deste artigo científico, que teve a co-autoria e supervisão das docentes Filipa Pinto-Ribeiro e Paula Ludovico e da investigadora Belém Sampaio-Marques, todas do ICVS.

“A Medicina está em constante evolução e só com literacia é possível interpretar correctamente a nova evidência científica.”

“Ter este artigo numa revista internacional era o nosso objectivo desde o início, é um sentimento incrível; por outro lado, estamos a alertar a sociedade para os impactos das práticas de jejum”, confessa Inês Silva. Manuel Direito recorda a “enorme felicidade” quando chegou o email da revista a anunciar serem “primeiros autores” do artigo. Ambos sentem-se “mais motivados” a querem aproveitar a tese de mestrado para integrar um novo projecto científico. Os dois alunos do 4º ano de medicina da UMinho consideram que a investigação “é fundamental e essencial” para o percurso de um médico. “No curso adquirimos competências diferentes e, além disso, a medicina está em constante evolução e só com literacia é possível interpretar correctamente a nova evidência científica”, sublinham.

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