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Segunda-feira, Abril 29, 2024

Vitória: o esplendor da identidade preto e branco

Economia

A alma esteve em êxtase, a unidade firmou-se e a noite não foi apenas de afectos em cima do palco mas também na plateia onde a transversalidade do universo vitoriano se notou com uma sempre forte presença, sinal de um apoio nem sempre indescritível.

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Ninguém duvidará que a noite (ontem, 20 de Julho) da apresentação do plantel brilhou para além dos efeitos cromáticos do cenário. E esse brilho sentiu-se, mais uma vez, na afirmação da identidade vitoriana, nem sempre libertada de amarras que lhe diminui dimensão, evidenciando traços de sustentabilidade na sua transversalidade, pois, o Vitória como família nota-se na participação dos pais e dos filhos, dos avós e dos netos, numa correlação que acentua bem o peso do preto e branco em Guimarães.

Com tamanha presença, numa noite a demonstrar fome de bola e de emoções à flor da relva, a alma vitoriana, já de mais de um século, espraiou-se na praça do Toural onde – e já não é só de agora – a fé vitoriana ultrapassa em muito a altura das torres da igreja de São Pedro.

Ali se sentiu a emoção e o querer vitoriano na campanha, de boa memória, da UEFA 1986 com os legendários Jesus, Cascavel, Roldão, Nascimento e tantos outros dos quais muitos guardam recordações. Mesmo quando foi preciso marchar revelando a raiva do vitoriano contra as injustiças do futebol. Sempre foi do Toural que partiram as naus da indignação vitoriana e os mais fortes sinais de apego ao clube, sempre na defesa de valores de justiça futebolística, tal com um passado mais remoto.

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O Toural é o espelho apenas de como o vitoriano comum, com cartão ou sem cartão, verte lágrimas pelo seu clube – e pelas suas equipas – em várias ocasiões. E na noite de ontem, foi a partida para mais uma época, em que os que vestem a camisola farão dos relvados um campo de batalha e não uma passarelle.

Isso explica a juventude de um plantel com uma marca de que “o Nacional é bom”, muito forte e com garantias de vender cara, cada derrota, fazendo jus aos valores da cidade, do Vitória e da gesta portuguesa, que todos parecem comungar quando o tempo de mostrar o que vale esta juventude, está a chegar.

Os vitorianos deixaram no Toural, pois, a sua marca indelével de unidade, de fervor, de apoio, exultando o Vitória como o expoente máximo da sua paixão e símbolo de uma identidade cromada a branco e preto que não esmorece para além do tempo.

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Foi isto que se viu para além dos aspectos laterais de saber quem e quando já saiu mas mais quem vai entrar, esquecendo vaidades do passado, deixando apenas que o espírito vitoriano cubra todos os que encheram o Toural e que ocupam as cadeiras do D. Afonso Henriques em quase toda a sua plenitude.

O calor humano da febre vitoriana foi, assim, maior do que todos os efeitos cromáticos de uma sessão a que faltou algum conforto a vitorianos que chegaram ao Toural de todos os lados e a pé, vestidos com o traje com que vão ao futebol. E que se espalharam pela praça, passeios e ruas tocados por este ser Vitória comum, inigualável e forte.

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© 2023 Guimarães, agora!


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