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Domingo, Abril 28, 2024

Taça de Portugal: Vitória ganha ao Vizela com sangue, suor e lágrimas

Economia

Não foi fácil e o Vizela só foi arrumado da Taça de Portugal por uma grande penalidade que Safira aproveitou.


Foi muito disputado e renhido na 1ª parte com um golo na própria baliza do Vizela a definir o resultado. Mas a 2ª parte foi efervescente com o Vizela a chegar ao empate e a justificar o prolongamento.

Um cruzamento de Hélder Sá ficou na história do jogo quando iniciou a jogada mais perigosa da 1ª parte. O central Bruno Wilson tentou anular o cruzamento do lateral vitoriano mas a bola foi bater nas costas do seu colega Anderson e entrou na baliza. Anderson, do Vitória, esteve no lance mas apenas para fazer pressão e atrapalhar a defesa vizelense.

Sem nunca desistir, o Vizela fez tudo para chegar à igualdade. A exibição dos seus jogadores é digna de nota porque fizeram valer o velho adágio de que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

O Vitória deixou-se submeter a um sofrimento enorme numa noite em que o Vizela se pode queixar da falta de sorte: um golo na própria baliza, um falhanço enorme nos últimos segundos do tempo regulamentar de Osmajic que não aproveitou a escorregadela de Celton Biai, um penalti e duas expulsões por duplo amarelo de Anderson (o alegado autor do auto-golo) e Tomás Silva.

Apesar do infortúnio, não quebrou e praticou um futebol de alta qualidade que manteve para lá do 2-1 apontado por Safira (100′) na conversão de uma grande penalidade. E ao qual só faltaram golos… um não bastou!

O Vitória viu o seu adversário jogar, mesmo depois de um período em que Rúben Lameiras rasgou a defesa e criou oportunidades que não foram concretizadas por Jota e André Silva.

A inspiração e força dos jogadores vizelenses manteve-se até ao apito final vulgarizando o Vitória e obrigando-o a ter cuidados especiais com a sua defesa.

O momento mais crítico foi mesmo ao fechar o tempo regulamentar quando Osmajic (45’+3′) falhou à boca da baliza o que seria a total condenação do Vitória e consequente eliminação da Taça de Portugal.

O jogo seguiu para prolongamento, depois deste milagre que salvou o Vitória de uma saída da competição mais que certa. Continuou sempre com a mesma emoção, tornando-se num jogo difícil em que o Vitória resistiu em lágrimas contra a euforia e irreverência dos vizelenses que sairam esgotados e reduzidos a nove unidades.

Antes do apito final de Cláudio Pereira, o árbitro que teve uma actuação positiva, Nicolas Janvier falhou num duelo com o guardião vizelense não marcando o 3-1 que teve nos pés.

O estádio D. Afonso Henriques voltou a ser palco de um jogo empolgante, em que o espectáculo e a emoção se misturaram e que os golos do Vitória valeram mais que o empenho e a competitividade demonstrado pela equipa de Álvaro Pacheco que joga de forma serena, agradável disputando o resultado até ao encerrar do encontro, digno da Taça de Portugal.

O Vitória alinhou com: Celton Biai, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel Villanueva (Mamadou Tounkara 46’), Zé Carlos, Tiago Silva (Nicolas Janvier 91’), André André (Dani Silva 79’), Hélder Sá, Ruben Lameiras (Alisson Safira 91’), Mikey Johnston (Jota Silva 61’), Anderson Oliveira (André Silva 61’).

Amarelos: Jota Silva (64’), André Amaro (94’), Dani Silva (116’).

Golos: Anderson Jesus (30’ p.b.), Alisson Safira (100’).

Assistência: 7125 espectadores.

📸 Marco Jacobeu

© 2022 Guimarães, agora!


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