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Quinta-feira, Maio 2, 2024

APFertilidade: fecha primeiro trimestre do ano a apoiar 15 000 associados

Economia

A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) fecha o primeiro trimestre do ano a apoiar 15 000 associados – um número que, segundo a presidente, Cláudia Vieira, “valida o trabalho feito pela associação”. Ao longo dos últimos 17 anos, mulheres e casais recorrem ao apoio desta instituição para a jornada da infertilidade. Tempos de espera, fragilidade psicológica e direitos laborais são as maiores preocupações dos cidadãos.

“Chegar aos 15 000 associados revela que o trabalho feito pela associação é essencial, faz a diferença.”

“Mais do que um número redondo, chegar aos 15 000 associados revela que o trabalho feito pela associação é essencial, faz a diferença, e que continua no caminho certo para ajudar quem, ao longo de quase 17 anos, tem procurado o nosso apoio”, diz a presidente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a infertilidade atinja cerca de 17,5% da população em idade reprodutiva e Portugal não é excepção.

A APFertilidade informa que lhes chegam preocupações de casais provenientes de todos os cantos do país. “Nos contactos que recebemos, por e-mail, telefone ou redes sociais, o tempo das listas de espera para tratamentos, a idade limite de acesso à ajuda do SNS, a fragilidade psicológica e os direitos laborais dominam as preocupações”. A par disso, juntam-se ainda a falta de empatia das entidades patronais e as centenas de quilómetros percorridos pelos casais para serem atendidos em centros de procriação medicamente assistida. “Falamos de problemas que têm tanto tempo quanto o de existência da própria Associação Portuguesa de Fertilidade”.

“O nosso papel é ouvir quem está na jornada de luta pela sua fertilidade.”

“O nosso papel é ouvir quem está na jornada de luta pela sua fertilidade, saber quais são as dificuldades que enfrenta neste caminho e ajudar o melhor possível”, continua Cláudia Vieira. Isto é possível através, por exemplo, do esclarecimento de dúvidas após o diagnóstico, da indicação dos passos a dar para que tenham os seus direitos garantidos ou, simplesmente, atuar “como ouvinte para os desabafos de quem se encontra fragilizado por este caminho tão doloroso”.

Como organização sem fins lucrativos, a APFertilidade recebe o seu financiamento através das quotas pagas pelos associados, de donativos pontuais feitos por entidades para o desenvolvimento de projectos da associação, e de campanhas de angariação de fundos, como é o caso da consignação do IRS. Estas campanhas são fundamentais para este tipo de associações: “O valor reunido com a consignação do IRS é uma das formas essenciais de apoio financeiro ao funcionamento da associação, para podermos desenvolver iniciativas e projectos que coloquem o tema da fertilidade em destaque”.

“Temos tido o privilégio de contar com o apoio de vários contribuintes e esperamos que este ano essa ajuda se mantenha.”

Este ano, a APFertilidade conta também com a ajuda pró-bono da agência Fuel na execução de um filme dedicado à campanha do IRS. “Temos tido o privilégio de contar com o apoio de vários contribuintes e esperamos que este ano essa ajuda se mantenha”, reforça a responsável. Através destes e outros apoios, a direcção espera continuar o trabalho que tem sido feito, “no sentido de defender os direitos destas pessoas e exigir que sejam respeitados”. Para isto, a associação tem trabalhado para que “as suas dificuldades sejam escutadas em audiência com grupos parlamentares e a Comissão de Saúde, junto do Ministério da Saúde, e através de acções e projectos destinados a alertar para os problemas que, ano após ano, se mantêm no SNS”, termina Cláudia Vieira.

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