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Terça-feira, Abril 30, 2024

Vitória: deixou-se adormecer na relva do Moreirense na primeira derrota de Pacheco

Economia

O quinto triunfo era esperado, depois percebeu-se que o empate estava à vista mas o Vitória não teve forças para contrariar o êxito do Moreirense.

Aliás, para o Moreirense, de Rui Borges, o triunfo é fruto do que fez em campo, da humildade que espelhou, controlando o adversário, apagando a chama que incendiou a equipa nos jogos anteriores.

O Vitória que entrou no relvado do Comendador Joaquim Almeida Freitas não se mostrou felino, tal como nos jogos anteriores.

Álvaro Pacheco deixou prolongar o 0-0 em demasia e acabou surpreendido pela cabeça de oiro de André Luís (76’).

Lawrence Ofori foi o melhor do jogo e do Moreirense, a bola estava sempre aos seus pés, notou-se pelo seu labor, ajudando a defesa e impulsionando o ataque. Do outro lado, não teve igual porque a mediania era timbre do 11 de Álvaro Pacheco.

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Apesar da leitura que fez do encontro, o treinador vitoriano justificou o triunfo do Moreirense porque fez “mais golos”. Admitiu que “merecíamos levar pontos daqui”, uma clara demonstração de que o empate já lhe servia, esquecendo que no futebol quem joga para o pontinho acaba sempre por perder.

Demorou 66′ a mexer na equipa, perpetuando o jogo sem rasgo que o Moreirense agradeceu por a apatia vitoriana servir o propósito de Rui Borges, ciente de que a sua equipa não desperdiçaria a oportunidade de dar a estocada final, como veio a acontecer.

Apesar dos inúmeros cantos e de cruzamentos sucessivos para a área, o trabalho do guarda-redes do Moreirense foi sempre suficiente para manter o Vitória a zero… golos. Tal como Bruno Varela que viu André Luís brilhar com uma cabeçada, quando ainda se admitia que o jogo terminaria sem golos, nem vencedores.

Álvaro Pacheco não foi fluente nas suas explicações para o resultado como tem sido para elogiar os adeptos. E refugiou-se em considerações técnicas que não explicam a “moleza” da equipa durante todo o jogo. Depois de marcar golos excedentários para ganhar, noutras partidas, o treinador encaixa a primeira derrota, sem marcar um, colocando-a na estante das recordações e das lições a tirar. “Ficamos tristes, os adeptos mereciam os três pontos, ficamos nervosos” – declarou no final da partida.

Disse ainda que a equipa melhorou na segunda parte mas foi nesta etapa complementar que perdeu o jogo. 

Enalteceu o empenho e a atitude dos jogadores e considera que a derrota “faz parte do nosso crescimento, pois não perdemos a nossa identidade”. Agora é preciso “lidar de forma natural” com este percalço.

Foi o ganhar que deixou Rui Borges “muito feliz”, ele que ainda não tinha saboreado o gosto do dérbi. Reconheceu que “estava ansioso, libertei-me da ansiedade, depois de ver o estádio cheio, o apoio dos adeptos e a confiança que ganhamos ao equilibrar o jogo com uma boa equipa que tem uma massa adepta especial”.

Considerou ainda que “o jogo foi equilibrado, um bom espectáculo, no qual respeitamos o adversário, tal como ele nos respeitou a nós”. E onde “as duas equipas demonstraram querer ganhar”.

O treinador do Moreirense sustenta que “não deixamos o Vitória criar perigo na nossa área, tivemos mais oportunidades”, justificando como condicionou a actuação do adversário que viveu de “bolas bombeadas para a área e controlamos a profundidade de Jota Silva”.

Acrescentou que “o nosso triunfo foi justo e merecido, é a marca da ambição da equipa e de um grupo que me fez feliz, logo que aqui cheguei no primeiro dia”.

Ambos os treinadores concordam que “quem marcasse primeiro… ganharia o jogo”.

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O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Fabiano, Maracás, Marcelo, Pedro Amador, Gonçalo Franco, Lawrence Ofori (Ponck 93’), Madson Monteiro, Alan (Matheus Aiás 79’), Kodisang (Wallisson Maximo 79’), André Luís (Frimpong 93’).

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Jorge Fernandes, Manu Silva, Tomás Ribeiro (Nelson da Luz 84’), Bruno Gaspar (Miguel Maga 36’), Dani Silva (Zé Carlos 67’), Tomás Händel (Safira 84’), João Mendes (Nuno Santos 67’), Ricardo Mangas, Jota Silva, André Silva.

Amarelos: Alan (40’), Tomás Händel (55’), Tomás Ribeiro (75’).

Golos: André Luís (76’).

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