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Quarta-feira, Maio 8, 2024

Têxtil: Indústria espera mais da União Europeia para os custos de contexto

Economia

A Convenção Europeia do Têxtil e Vestuário e o Fórum da Indústria Têxtil Portuguesa, deixaram sinais sobre o estado e a moral do sector têxtil e vestuário.


Alguns são positivos, outros são negativos. O presidente da Euratex – Federação Europeia que aglutina a comunidade têxtil – mostrou-se “desapontado” com a União Europeia.

Alberto Paccanelli, defendeu que a economia da União Europeia (UE) deve absorver todos os instrumentos de contenção e combate à crise, de modo a que os seus agentes e as suas empresas contribuam fortemente para as soluções de ultrapassagem da crise – decorrentes da guerra, dos preços das matérias-primas, e do preço da energia.

Estas “desvantagens de contexto” merecem da UE uma atenção especial. E até ao momento, as decisões comunitárias não agradam ao sector. O presidente da Federação espera por melhores notícias no Conselho Europeu de 20 e 21 de Outubro.

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A Euratex justifica os seus pedidos na Europa dos 27 porque as medidas de resposta à crise são na sua totalidade “exógenos” à indústria e que mostrem a “união entre todos os agentes europeus do sector”, um fim e muito mais que um meio, de modo a que a indústria têxtil e vestuário prossiga na rota da sustentabilidade e da circularidade.

Explicou, ainda Paccanelli, que esta união é que poderá “sustentar” um bloco que seja competitivo com o exterior e justo para os que querem ser fornecedores da União dos 27. “Justo e equilibrado” – salientou.

Mário Machado, presidente da Associação Têxtil de Portugal (ATP) a guerra tornou-se no principal problema para o sector. Daí a necessidade e importância de “as associações, Euratex, ATP e outras, tenham canais abertos com o poder político”, evitando situações desviantes da união e unidades europeias. “Cada falência é uma vitória de Putin” – salientou.

“Já mostrámos que somos capazes de ser resilientes enquanto indústria”.

Outro vector importante é a relação Ocidente e a China. “Temos de defender as especificidades do sector europeu” e insistir nelas como um sinete do ‘made in Europe’. Disse que “já mostrámos que somos capazes de ser resilientes enquanto indústria, depois de termos ultrapassado a fase em que nos disseram que íamos desaparecer”.

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