Foi esta tarde apresentada a nova carrinha do Lar de São Jorge que servirá, em especial, os utentes com mobilidade reduzida. A par desta apresentação, foi anunciado o projecto de requalificação e ampliação do edifício.
A nova carrinha de nove lugares, adaptada ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida, foi apresentada e abençoada durante o almoço de Natal do Lar de São Jorge. A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, com a vereadora municipal para a acção social, Paula Oliveira, e com o vereador e presidente da concelhia do PSD, Ricardo Araújo.
“Permite o transporte de pessoas com mobilidade reduzida e isso é o fundamental, em total segurança”.
Segundo o presidente do Lar, André Coelho Lima, o novo veículo resultou de um investimento de cerca de 75 mil euros, dinheiro que tem vindo a ser juntado ao longo dos anos, fruto do financiamento da Câmara Municipal. Esta carrinha “permite o transporte de pessoas com mobilidade reduzida e isso é o fundamental, em total segurança”, reitera o presidente da instituição.
Após a benção do padre João Matos, a direcção do Lar mostrou a carrinha, sublinhando a sua importância para a qualidade de vida dos utentes. O novo veículo “faz com que, nos passeios de instituições sociais, ninguém fique para trás. Isso permite que toda a gente, em cadeira de rodas ou com outras dificuldades de mobilidade, possa ir”, assegura André Coelho Lima.
Requalificação e Ampliação do Lar
Fundado em 1954 como a Casa dos Pobres de Pevidém, o Lar de São Jorge foi a primeira instituição social fora da cidade, no concelho. Ao longo dos anos tem vindo a sofrer algumas alterações, mas a maior obra poderá começar já em 2023.
“O edifício já não é o original, já teve aumentos, ele precisa de ser requalificado, precisa de ser readaptado e precisa de albergar um aumento da capacidade para utentes. Nós hoje temos 35 utentes, queremos ir para 52, foi isto que a Segurança Social já aprovou”, explica o presidente da instituição, André Coelho Lima. O Lar contará ainda com os futuros centro de dia e serviço domiciliário, levando a instituição a servir cerca de 120 pessoas.
O deputado do PSD na Assembleia da República não dá estimativas do custo da obra mas afirma que será “muito”, prevendo ainda que, a começar no próximo ano, estará pronta em “três ou quatro anos”. “Em primeiro lugar, será tudo público e, em segundo lugar, faremos concurso público, ainda que não seja obrigatório. Vamos fazer com que seja tudo o mais transparente possível”, garantiu.
O arquitecto Alexandre Coelho Lima é o autor do projecto e apresentou-o no final do almoço de Natal do Lar. A obra prevê a transformação das fachadas, excepto do edifício principal, alterando completamente o interior, tendo em conta que muitas das divisões não cumprem os requisitos legais. Para além disso, projecta-se a mudança de local e ampliação da capela existente.
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Sou do tempo da 1ª transformação, quando a obra começou e a cozinha passou a trabalha cá fora enquanto se fazia a obra de ampliação, cave, rés do chão e 1º andar. Depois dessa parte pronta foi feita a renovação da original e assim ficou. Pois a obreira do que está feito faleceu, Dna Maria do Carmo Correia. E até hoje nada de estrutural foi feito, sabia que o sonho dela era fazer no restante terreno, cave para garagem, rés chão Capela maior e ginásio. Nunca me esquece estas palavras “se os outros tem, porque não havemos de ter”. Trabalhei muito e com gosto, o que fiz passados estes anos ainda está igual. Aquele viveiro para os pássaros, na altura que foi feito todos os utentes que podiam andar passavam horas a admirar varias qualidades de passarada, depois teve que se por uma grade mais segura que a cadeia, cortaram a rede por duas ocasiões e roubaram os pássaros todos, uma tristeza para os utentes. A coisas simples que nunca mais esquecem. Tinha um porco lá em cima e andávamos lá a trabalhar e pediram para ajudar, nunca tinha visto nem feito nenhuma vez, era grande, todos a segurar na hora da verdade fiquei eu e uma funcionaria a Dna Josefa e o matador, fugiram todos, estava a segurar nas patas de traz fiz tanta força que ao fim de um mês ainda me doía os braços. Fico por aqui e contente pela carrinha e saber que vão ser feitas obras, como dizia a Dna Maria do Carmo porque os outros fazem e aqui pararam…..