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Sábado, Maio 4, 2024

2021: o melhor ano nas exportações de têxteis e vestuário

A previsão da Associação Têxtil de Portugal (ATP) sobre os resultados das exportações em 2021, confirmou-se.


As exportações de têxteis e vestuário alcançaram os 5,4 mil milhões de euros, um valor 4% superior ao registado em 2019.

Contribuíram para este “excelente resultado” as exportações de vestuário em malha e de têxteis para o lar. 

O vestuário em malha exportou 2.336 milhões de euros, ou seja, mais 193 milhões de euros face a 2019, o que equivale a mais 9%. Os têxteis para o lar exportaram 763 milhões de euros, ou seja, mais 112 milhões de euros face a 2019, com um crescimento de 17%.

O vestuário em tecido não conseguiu recuperar dos efeitos da pandemia, tendo exportado 796 milhões de euros, menos 189 milhões de euros em relação a 2019, registando uma quebra de 19%.

Exportações (principais clientes):

em milhões €201920202021evol. 21/20evol. 21/19peso 21
Espanha15981195137715,2%-13,8%25%
França67171679010,4%17,8%15%
Alemanha4364494653,5%6,7%9%
EUA34033344734,3%31,5%8%
Reino Unido*ndnd387ndnd7%
Itália32528138436,8%18,1%7%
Países Baixos23020826326,7%14,7%5%
Suécia1039511824,4%14,5%2%
Bélgica9710011616,2%19,3%2%
Dinamarca778310020,8%30,3%2%
Intra UE (27)38533428396415,6%2,9%73%
Extra UE (27)13611225145518,8%6,9%27%
Mundo52154653541916,5%3,9%100%
*excepto Irlanda Norte
© ATP/ INE

França reforçou o segundo lugar do ranking em termos de destinos, tendo sido o que assinalou maior acréscimo, em termos absolutos, com um aumento de 119 milhões de euros (equivalente a mais 18%), representando agora uma quota de 15% do total das exportações de têxteis e vestuário.

Os EUA foram o destino não comunitário que mais cresceu, com um acréscimo de 107 milhões de euros (mais 31,5%), tendo passado a representar 8% do total das exportações do sector.

Destinos com maior crescimento em termos absolutos (2021/2019):

(acréscimo em milhões €)evol. 21/19
França119,317,8%
EUA107,131,5%
Itália58,718,1%
Países Baixos33,714,7%
Alemanha29,06,7%
© ATP/ INE

Espanha, que continua a liderar a tabela dos principais destinos, foi aquele que sofreu a maior quebra: menos 220 milhões de euros, ou seja, menos 14%. Em 2019 representava 31% do total, em 2021 passou a representar 25%.

A balança comercial do sector teve um saldo de 1168 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 127%, em 2021.

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