A comissão nacional do Partido Socialista vai reunir, no Sábado, 4 de Maio, a partir das 11h00, no Hotel Myriad, no Cais das Naus, Parque das Nações, em Lisboa.
Carlos César, presidente do PS já deu a conhecer a ordem de trabalhos da reunião que começa com a análise da situação política actual feita pelo secretário-geral, Pedro Nuno Santos.
Na mesma reunião, será votada a proposta de recomendação de datas para a realização das eleições das comissões políticas concelhias, secções e estruturas concelhias das MS-ID, cuja data é apontada para 6 de Julho (Sábado).
O regulamento para a eleição dos presidentes das federações e dos delegados aos congressos federativos também será apreciado e votado, bem como o regulamento para as eleições das presidentes e comissões políticas concelhias das estruturas federativas das MS-ID.
A realização destas eleições, em Guimarães, têm vários significados: o primeiro é de se poder dizer que não havia argumentos politicamente válidos para não realizar eleições internas, como defendiam alguns dirigentes da actual concelhia; segundo, é a de que o PS é um partido democrático onde prevalece o interesse geral e não o particular, com Pedro Nuno Santos a arrumar as questões do partido, com naturalidade. E a antecipar o fim dos mandatos dos órgãos eleitos há quase dois anos.
Finalmente, a disputa interna definirá a crise existencial do PS em que todos se julgam capazes de liderar um grande partido com regras menos claras, pois, é o voto que decide a representatividade de qualquer tendência que lute pelo poder na secção.
O PS Guimarães, pode, por esta via, reagrupar-se e unir-se tendo em vista os próximos desafios e acabar com o desfile de candidatos e candidaturas que tem servido para acentuar divergências entre os militantes minados, animados e mimados por sindicatos de voto com estratégias pessoais de conquista de poder.
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