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Sexta-feira, Abril 26, 2024

Transformação para a economia digital: Executivo e oposição em discordância quanto ao progresso de Guimarães

Economia

O vereador do PSD, Hugo Ribeiro, manifestou preocupação quanto ao “atraso” de Guimarães na transformação para a economia digital, mencionando projectos como a ida do supercomputador para o AvePark, implementação do plano do Gabinete de Transição Económica e o Proximcity. O presidente da Câmara, Domingos Bragança, refere a “robustez do investimento em ciência”, enumerando os parceiros de ensino superior com os quais o Município colabora.

Hugo Ribeiro expressa que “devemos ser mais céleres na persecução dos objectivos que estão plasmados no plano de acção do Gabinete de Crise e Transição Económica”. Chama a atenção, também, para a situação do supercomputador Deucalion que está previsto ser instalado no AvePark, opinando que o Município deveria manter a população mais informada e acompanhada deste processo.

“Estamos em 2023 e pouco ou nada se tem feito ou falado relativamente a este computador.”

“Isto já remonta a 2020, foi previsto que a implementação do supercomputador Deucalion fosse em 2021. Bem, estamos em 2023 e pouco ou nada se tem feito ou falado relativamente a este computador”, aponta o vereador.

Hugo Ribeiro, vereador PSD. 📸 GA!

Quanto ao Gabinete de Crise e Transição Económica, o social-democrata lembra que foi criado para “fazer face aos problemas imediatos provocados pela covid-19 e para a digitalização da economia, em geral, e da indústria, em particular”. Considera que, das medidas no plano de acção deste gabinete, “apenas uma foi materializada que foi o Proximcity”, projecto ao qual chama “flop”.

Diz que das cinco medidas a curto prazo, não consegue “elencar uma que fosse determinante para que este plano fosse profícuo”. Aborda também a medidas a médio e longo prazo, que “demoram a ser materializadas”, dando como exemplo a medida de “Urban Fish Farming”, isto é, a criação de peixes em ambiente urbano.

Domingos Bragança deixa claro que não concorda com as declarações de Hugo Ribeiro, apontando que o vereador “esquece-se da floresta, olha para uma árvore ou outra”. O autarca defende a “robustez do investimento em ciência que a Câmara de Guimarães faz com a Universidade do Minho, o IPCA e, até, a Unidade das Nações Unidas”. Revela que o Município “afecta cerca de 70% dos Fundos Europeus à ciência”. O presidente da Câmara enumera, ainda, alguns dos projectos em quais têm investido, nomeadamente, “Escola-Hotel, Engenharia Aeroespacial na fábrica do Arquinho, Ciência dos Dados, a Academia de Transformação Digital em Pevidém”.

“Fala sempre no quiosque electrónico, que foi uma boa iniciativa mas os comerciantes é que têm que pegar e levá-la até à frente.”

O autarca comenta que o vereador Hugo Ribeiro “fala sempre no quiosque electrónico, que foi uma boa iniciativa mas os comerciantes é que têm que pegar e levá-la até à frente”. Quanto ao supercomputador, Domingos Bragança explica que, numa primeira fase, ficará em Azurém até ao edifício do AvePark ter capacidade de albergar a quantidade de energia necessária para o mesmo. Clarificou, ainda, que as decisões são tomadas pela Fundação de Ciência e Tecnologia e que, se assim entenderem, o Deucalion poderá permanecer em Azurém, mas assegura que “vai ficar em Guimarães”.

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