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Quinta-feira, Dezembro 12, 2024

Indústria: Bruno Fernandes preocupado com a “disponibilidade de áreas de acolhimento empresarial”

Economia

O vereador da coligação Juntos por Guimarães interpelou o presidente da Câmara acerca do alargamento das áreas dedicadas ao tecido empresarial, nomeadamente os parques industriais. Domingos Bragança aponta a solução para o PDM e nomeia algumas opções disponíveis, em particular no AvePark.

Bruno Fernandes questionou, na reunião de Câmara desta Quinta-feira, acerca do Eco Parque Industrial apontado para o sul do concelho e mencionou que outros concelhos vizinhos têm hectares disponíveis para acolher empresas que poderiam vir para Guimarães. “Se nós quisermos instalar aqui uma multinacional ou uma empresa local que queira uns quatro ou cinco hectares em Parque Industrial disponível hoje, não é disponível daqui a três anos (…), é hoje para sermos competitivos, nós não temos”, alega o vereador.

“Esses municípios estão, claramente, a apostar na disponibilização de áreas para que as empresas se fixem.”

O social-democrata diz, ainda, que Guimarães está “a ver passar o comboio” e compara a situação com outros concelhos a norte do Porto que “estão claramente apostados em serem referências no acolhimento empresarial”. “Esses municípios estão, claramente, a apostar na disponibilização de áreas para que as empresas se fixem” afirma Bruno Fernandes, acrescentando que isso atrai mão de obra e novos residentes.

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O vereador da oposição diz ter “inveja positiva” de outros municípios “que têm uma história muito inferior à nossa do ponto de vista industrial, que estão mais afastados dos centros de decisão” mas que são os que “estão a fixar as empresas”. Por outro lado, aponta “há imensos anos” que se discute que o Parque Industrial de Ponte está lotado, que o Parque de Pencelo “nem sequer saneamento tem”, os acessos ao Parque de São Torcato. Menciona, também, que o parque a sul do concelho, na “corda” Moreira-Lordelo, é promessa eleitoral do PS e questiona onde está.

Em resposta às declarações de Bruno Fernandes, o presidente da Câmara garante que “nós temos áreas para localização industrial”. “Só no AvePark existem cerca de 60 hectares disponíveis, uma parte é pública, do Município, e outra parte é privada”.

“Há terrenos disponíveis mas a um preço muito elevado.”

Domingos Bragança acrescenta que a Câmara está a trabalhar em “disponibilizar muita mais área, nomeadamente na zona sul do concelho” e na “expansão dos parques industriais existentes”. O autarca explica que irão fazer isto para que “haja oferta de terreno e faça baixar os preços” porque “há terrenos disponíveis mas a um preço muito elevado”.

O edil assegura que “se houver um investimento estratégico em Guimarães, Guimarães tem logo 60 a 70 hectares disponíveis para a localização industrial”. Ao contrário do que tem vindo a ser falado, o presidente da Câmara relata que “Guimarães tem crescido do ponto de vista da economia industrial”.

Quanto ao que pode ser resolvido pelo PDM, Domingos Bragança aponta para as propostas de contrato de planeamento explicando: “Onde houver zonas indicadas para a expansão industrial e haja vontade dos proprietários – têm que ter cerca de 10, 15, 20 hectares de terreno – podem propor à Câmara a passagem de terrenos de reserva para zonas de localização industrial ou de habitação”. Sobre esta hipótese, revela que têm, de momento, “cerca de 10 propostas de contrato de planeamento” que correspondem a “disponibilizar de imediato cerca de 100 hectares”.

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