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Sexta-feira, Abril 26, 2024

Vitória: jogar bem sem marcar contra o campeão nacional

Com um golo de Coates, o Sporting derrotou o Vitória, em Alvalade, num filme que é registo da equipa de Rúben Amorim.


Foi um jogo mexido mas não empolgou os adeptos tanto quanto seria de esperar, apesar do equilíbrio registado na 2ª parte.

O triunfo do Sporting escreve-se por um golo solitário, o que tem acontecido com regularidade. Mas a equipa revela capacidade para segurar essa vantagem. Depois, o golo é conseguido com a forma do costume: cruzamento largo para o segundo poste e lá está Coates a marcar de cabeça.

O Vitória volta a ser permissivo no jogo aéreo dentro da sua pequena área. E desta vez em dois toques de cabeça, o Sporting marca. Coates livre de marcação fez o mais simples e o que sabe fazer bem. 

A equipa repete erros na sua defensiva, sem saber como utilizar a marcação à zona ou a marcação individual. E revela não conhecer o historial do adversário que neste caso deixou o central do Sporting à vontade.

O resto da história do jogo é a de um Sporting prático, a jogar a bola em toda a extensão do terreno, passes curtos e largos, com velocidade, o que permite rapidamente chegar à intermediária contrária.

Com este sistema de jogar bem, com passes acertados, de forma simples, e com olhos na frente, o Sporting teve posse de bola porque o seu jogo foi sempre feito em espaços livres à frente e atrás da defesa do Vitória.

Em termos atacantes, o Sporting teve melhor e maior produção. Teve dois golos anulados, falhou outras situações de golo. E por duas vezes teve o 2-0 à vista a mais flagrante foi a de Paulinho aos 79’.

Equilíbrio a sério houve, apenas a partir dos 60’ em que o Vitória jogou mais tempo – até perto do final do jogo – na intermediária leonina, criando algumas situações embaraçosas para a defesa sportinguista. Oscar Estupiñan esteve no lance mais complicado mas não concretizou.

O Vitória jogou de forma intermitente, sofreu as consequências do seu empenho no jogo de Quarta-feira mas deixou uma imagem de organização e de um sistema de jogo que tende a melhorar. O senão é que não corrige os erros que comete sucessivamente na sua defesa.

Bruno Varela foi, mais uma vez, a figura em destaque e a equipa ficou mais forte com as substituições operadas.

Pepa afirmou que a equipa jogou com personalidade mas ressentiu-se da falta da posse de bola pelo facto de o Sporting ter jogado mais em profundidade.

Aceita que o Sporting tomou conta do jogo depois do golo, e que o Vitória correu riscos na 2ª parte, num jogo competitivo.

Sobre o golo, reconhece que o Sporting teve mérito sobretudo porque a defesa do Vitória não foi eficaz em anular o primeiro toque na bola que a deixou à mercê de Coates.

“Fizemos tudo, tudo tentamos, não em desespero, mas em qualidade” – disse. Sobre o interesse de outros clubes no seu trabalho, Pepa considerou isso “um não assunto”.

📸 Vitória SC

O Vitória alinhou com (4x3x3): Bruno Varela, João Ferreira (Falaye Sacko 76’), Borevkovic, Abdul Mumin, Hélder Sá, André André (c) (Nicolas Janvier 67’), Tomás Händel, Tiago Silva (André Almeida 57’), Marcus Edwards, Rochinha (Ricardo Quaresma 67’), Bruno Duarte (Estupiñan 57’)

Amarelos: Tiago Silva (23’), Borevkovic (25’)
Golos: Coates (31’)

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