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Sexta-feira, Outubro 11, 2024

PS: a visão de Paulo Lopes Silva sobre o futuro para Guimarães e para o partido

Economia

Foi numa sessão dupla, visitando duas comissões sociais inter-freguesias, uma vila, sete freguesias, um território de mais de 20 mil cidadãos.

Na sua visão de futuro, o candidato optou por mostrar uma abordagem integral e inovadora suportada no desenvolvimento económico sustentável, no investimento em tecnologias emergentes e na formação profissional, procurando impulsionar o crescimento da economia vimaranense, promovendo a inclusão social, a sustentabilidade e a criação de empregos.

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E defendeu as “condições únicas que Guimarães tem desenvolvido” para ser “referência nacional na área da inovação”, destacando o “forte eco-sistema de conhecimento, um tecido económico robusto e uma forte interligação entre os diferentes agentes e o Município” como um “compromisso de futuro”

Repetiu que, começar a preparar as candidaturas às juntas de freguesia significa sempre consultar os actuais executivos e militantes locais. Esta perspectiva já valeu os “primeiros sinais de sucesso desta candidatura” na comissão política da semana passada, onde “foi aprovada a ideia de reconduzir a uma nova candidatura os actuais presidentes de junta que não estejam abrangidos pela limitação de mandatos”, juntamente com a realização das jornadas parlamentares ainda este ano, num sinal claro de que “estamos no caminho certo”.

Nas restantes freguesias defendeu que a solução passará sempre por “ouvir os actuais executivos e militantes e construir projetos vencedores” nessas localidades.

Adelaide Silva e Paulo Lopes Silva. © Direitos Reservados

Discorda da decisão de mandatar a actual comissão política para firmar, antes das eleições internas, um “contrato onde ficam definidos os projectos de futuro” para as freguesias. Paulo Lopes Silva questionou-se como é que isso se poderá fazer quando tal contrato só pode ser ‘celebrado’ com o candidato à Câmara, que será escolhido depois das eleições na concelhia.

Reitera a “firme convicção de que devemos construir o projecto político do Partido Socialista de forma conjunta”, que resultar das próximas escolhas dos militantes, contando com todos, “independentemente da sua posição em disputas internas”, e de forma a que os “quadros em franco desenvolvimento no partido” sejam aproveitados, rejeitando a ideia de ‘limpezas’ após disputas democráticas internas.

Adelaide Silva advogou o compromisso com as mulheres socialistas e vimaranenses. Acredita que “a verdadeira igualdade só pode ser alcançada quando todas as mulheres, independentemente da sua origem ou posição social, tiverem acesso às mesmas oportunidades e forem tratadas com o respeito e a dignidade que merecem”.

“Haver vários projectos às eleições não belisca a unidade” do PS – defende José João Torrinha

“Devemos permanecer firmes no nosso compromisso de promover a igualdade de género e a liberdade em todas as áreas, quer seja na política, no mercado de trabalho ou na educação”.

Também, José João Torrinha, coordenador da moção de Paulo Lopes Silva, defendeu que “haver vários projectos às eleições não belisca a unidade”, antes pelo contrário. O propósito da democracia é “existirem diversos projectos a ser apresentados a sufrágio” e, após as eleições e contados votos, a possibilidade “de continuar a contribuir para o partido”, ideia apenas defendida na candidatura de Paulo Lopes Silva.

Considera que o que se tem visto fazer é, em nome da unidade, impedir “projectos alternativos” e criar “uma situação para que não haja ondas”, inadmissível num regime democrático e livre. 

José João Torrinha defendeu que a unidade do PS não pode impedir projectos alternativos. © Direitos Reservados

O coordenador da moção defendeu a ideia de que o “vencedor das eleições internas deverá integrar os outros candidatos” na construção do partido e que “quem não vencer, não será candidato independente ou por outro partido”.

“Vejo no Paulo Lopes Silva e na Adelaide Silva os melhores, mas mais que isso, revejo-me nas ideias e na postura deles. São as pessoas certas, para os lugares certos, com as ideias certas”, concluiu o coordenador da moção e presidente da Assembleia Municipal de Guimarães.  

Paulo Lopes Silva contou ainda com a presença dos presidente da junta de freguesia: Agostinho Faria, de Gondar, Paulo Abreu, da união de freguesias de Candoso Santiago e Mascotelos, Carlos Oliveira, de Polvoreira, Jorge Pereira, de Nespereira, Luís Abreu, de Urgezes, e Patrícia Lemos, de Infantas. 

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