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Quarta-feira, Maio 8, 2024

Vitória: um Oscar pela exibição e um castigo pelo erro do costume

O Vitória atirou-se contra o Boavista, jogou mais com bola e intensidade ofensiva mas o golo de Estupiñan apenas entreabriu a porta de um triunfo.


Foi um jogo entretido, muito competitivo, com predomínio na posse de bola e na intensidade pelo Vitória. O golo de Estupiñan entreabriu, apenas a porta do triunfo. Julgava-se que ao sofrer o golo aos 80’, o Boavista não se deu por vencido e numa jogada ensaiada várias vezes conseguiu a igualdade aos 85’.

Quer o golo de Estupiñan – credor de um Oscar como prémio para a sua exibição individual e para a da equipa – quer o golo de Ilori são o paradigma do que foi a luta em campo, durante o tempo de jogo.

O ponta de lança vitoriano mostrou o seu engodo pela baliza, estava lá quando Bracali largou a bola na sequência de um chuto de Rúben Lameiras e em dificuldade, quase no chão com o pé esquerdo rematou com êxito; Ilori marcou facilmente finalizando uma jogada em que a bola bateu no poste, foi disputada na pequena área muito perto da linha de baliza, e de cabeça foi colocada no centro da pequena área onde o capitão boavisteiro rematou em força e bem colocado.

O resultado de 1-1 é histórico, repetido, e tem sido imagem de marca de muitos confrontos entre Vitória e Boavista, no D. Afonso Henriques e no Bessa.

O jogo teve algum equilíbrio, apesar de o Vitória somar mais cantos, mais remates e ter uma presença maior nos 60 metros do campo, medidos a partir da baliza do Boavista.

Por seu turno, o Boavista foi mais pragmático, obrigou Bruno Varela a intervir – e bem – e criou oportunidades com mais perigo na área vitoriana.

Registe-se que a equipa escolhida por Pepa em função das baixas que a covid-19 provocou, acabou por dar uma boa imagem, chegou a encostar o Boavista no seu reduto, facto que leva a rotação de jogadores a ter efeitos positivos no plantel.

© VSPORTS

O melhor período do jogo na 1ª parte, tinha sido jogada entre a partir dos 30’. Mas na 2ª parte, a lógica manteve-se e os últimos 15’ mais os descontos, foram melhores porque foi neles que se marcaram os dois golos do encontro.

O resultado acaba por premiar ambas as equipas porque o golo de Estupiñan permeou uma exibição quase sem mácula do Vitória, foi também um prémio para o Boavista que teve mais oportunidades que não conseguiu concretizar. Uma delas registou-se já ao minuto 95 com Bruno Varela a impor-se e a negar o 2-1 ao Boavista. 

O lance do empate, marca o jogo mas repete o que já é habitual na defesa do Vitória que não mostra concentração até ao final da partida.

O equilíbrio, a luta, a entrega foi, afinal, a lógica deste clássico, factores que fortalecem o 1-1, uma igualdade muitas vezes verificada entre os dois emblemas.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, João Ferreira (Bruno Duarte 80’), Abdul Mumin, Borevkovic, Rafa Soares, Nicolas Janvier (André André 45’), Alfa Semedo (Tomás Händel 72’), Rochinha, Tiago Silva (André Almeida 80’), Rúben Lameiras, Oscar Estupiñan.

Amarelos: Nicolas Janvier (18’), Oscar Estupiñan (54’), Tiago Silva (71’), André André (75’), Abdul Mumin (88’), Rochinha (85’).
Golos: Oscar Estupiñan (81’).

📸 LPFP

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