A ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal regista que 2023 foi 5,6% mais baixo do que no ano de 2022.
Após terem conseguido um registo histórico, em que Portugal exportou 5 753 milhões de euros, os números sobre o ano passado marcam uma quebra nas exportações de 339 milhões de euros.
Justificam este resultado a quebra verificada nas exportações de vestuário de malha (-8%, representando menos 198 milhões de euros) e nos têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados (menos 102 milhões de euros, -12%).
Já o vestuário em tecido registou uma recuperação assinalável tendo exportado +5%, equivalente a um acréscimo de 53 milhões de euros.
Marrocos foi o destino que mais cresceu quer em valor, quer em quantidade. De assinalar ainda o crescimento das exportações em valor para o Canadá, Polónia, Roménia e Arábia Saudita.
“Inversamente Espanha foi o destino que registou maior quebra, quer em valor quer em quantidade. Os mercados europeus Itália, França, Alemanha e Países Baixos, mas também os EUA e o Reino Unido foram os que mais contribuíram para o fraco desempenho das exportações portuguesas” – salienta a nota da ATP, hoje, divulgada.
Explica a associação do sector do ITV que “houve de facto uma contracção acentuada da procura nestes mercados ocidentais que afectou o valor e volume das exportações portuguesas de têxteis e vestuário. No entanto, a nossa quota de mercado aumentou em quase todos eles”.
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