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Sábado, Julho 27, 2024

Kyaia e Fly London: a celebração com clientes e amigos de 40 anos de sucesso industrial

Economia

Com o conforto de muitos clientes, dos colaboradores que trabalham no sector comercial, com a presença de amigos e com alguns convidados especiais – António Cunha, actual presidente e Valente de Oliveira, ex-presidente da CCDR-Norte, António Magalhães, ex-presidente da Câmara, Mariana Vieira da Silva, ex-Ministra da Presidência, José Luís Carneiro, ex-Ministro da Administração Interna, Joaquim Barreto e Luís Soares, ex-deputados, Luís Aguiar-Conraria da Escola de Economia e Gestão da UMinho, Nicolau Santos, ex-jornalista e ex-presidente da RTP, a celebração de duas datas históricas foi igualmente um acontecimento social.

Fortunato Frederico confessou que houve “duas palavras que evitei: nunca e sempre”. A “radicalidade” de ambas, como acentuou, contrastavam com “aquilo em que eu acreditava e acredito, a superação”. Afirmou que “prudentemente, tentei cuidar e tento cuidar de todas as possibilidades e dificuldades, perigos e oportunidades”.

Isto justifica porque “foi assim que construí a minha vida, foi assim que fiz a Kyaia, foi assim que projectei para o mundo, foi assim que fiz amigos e negócios” e é “ainda assim que me vejo na vida e assim me imagino vida fora”.

No seu testemunho, próprio, que justifica, em parte, o seu sucesso empresarial, Fortunato Frederico lembra como “foi a ambição de edificar valor e história, procurando autonomia e independência, qualidade e inovação, credibilidade e robustez, solidariedade e partilha”.

Acentuando a sua enorme capacidade empresarial, disse aos seus amigos e clientes, na noite de 17 de Maio de 2024, que “criar negócio produzindo calçado, gerar emprego e investimento de forma justa, construir valor e singularidade, através da criatividade e sinergias, multiplicar resultados financeiros e credibilidade empresarial com rigor, competência e seriedade foram e são, as constantes da minha vida”.

As empresas que criou não foram projectos apenas para “ganhar a vida” e produzir resultados, foram “um modo de vida” feito de ligação a um objecto – sapatos – “que remonta ao meu pai e ao meu avô, enquanto conserteiros de calçado, feito de um princípio de independência e coragem, não deixando de fazer o que achava obrigatório fazer, ousando fazer e concretizar o que o meu pensamento criava e desafiava”.

Mas o que o movia era “a vontade de crescer, de ser melhor cada dia passado, envolvendo muitos, tantas mulheres e tantos homens na construção desta história que, hoje, acredito, e digo sem vaidade narcisística mas de evidente vaidade orgulhosa, sinto ser de sucesso”.

Recordou o tempo em que “este percurso de vida não foi fácil”, com “momentos maus, tristes, alguns demasiado tristes, de dificuldade em aceitar e conviver”.

Como a outra face da moeda, o empresário não escondeu que o seu percurso de vida industrial, “também ofereceu momentos económicos de resultados menos bons, de recuo nalguns projectos desejados e ambicionados, de alguns desencontros laborais e desilusões pessoais”. Reconhece que “no fundo, tudo o de que faz parte uma vida cheia como aquela que, acredito, tive e tenho”.

Fortunato Frederico reuniu à sua volta convidados de várias áreas. © GA!

Orgulhoso de chegar aqui e agora, rodeado de amigos, clientes e colaboradores “com legado construído e com ambição renovada”, o homem dos sapatos não desiste e mostra que “nada se esgota aqui e agora, apenas se renova e fortalece a vontade de continuar, de fazer mais e melhor, de ir mais além e de conquistar…”

Os quatro projectos em que Fortunato Frederico continuará empenhado, são a Fundação Oliveira Frederico para apoiar o conhecimento académico e científico, cultura e estudos médicos, “um porto de abrigo de muito do meu património construído”, afinal, “uma forma de devolver e agradecer à vida tudo o que ela me proporcionou”; o centro de dia de Paredes de Coura estará, em breve, disponível e em funcionamento, proporcionando o encontro e bem-estar da população; o fundo social dos trabalhadores que cobrirá o diferencial entre o valor da reforma que o trabalhador tem direito e o salário que auferir no momento da sua aposentação.

O quarto projecto, é o lançamento de uma nova marca de calçado, “em homenagem ao meu filho, ao meu pai e ao meu avô, na expressão da honra em ser um homem dos sapatos”. A marca ‘Fredy & Frederico’ identificará “um produto de culto que valoriza o sapato como elemento de conforto e beleza, arte e criatividade, prazer e emoção, tão indispensável ao conforto dos nossos pés quanto à sensibilidade dos nossos olhos”.

Filipe Fontes, arquitecto, é o autor da ‘História de Vida’ de Fortunato Frederico. Lembrou as “duas visões e relações” que teve com o homem e o empresário – uma mais recente e interrogativa sempre à espreita de mais uma história, de mais uma característica, de mais uma aventura ou episódio singular que alimentasse a escrita; outra mais demorada e consolidada, reconhecida e experienciada, na partilha de aventuras, desafios e decisões ao longo do tempo.

Foi isso que o fez elencar, numa espécie de “ABC” pessoal, um conjunto de palavras, que se casam com o percurso de vida do homem e do empresário.

O Centro Histórico, “berço edificado” de Fortunato Frederico, zona da cidade “onde viveu a sua infância, sentiu a pobreza, fez amigos”; Determinação, a característica “mais consensual que o levou mundo fora, em opções tão arriscadas quanto corajosas, singulares e bem sucedidas”; Guimarães e Paredes de Coura, “cidades e lugares que o amarram ao território e geram nele sentido de pertença e afectividade”; Superação, evidente “na capacidade de ultrapassar a grande tormenta e maior adversidade, na ousadia da auto-superação, mesmo quando o sofrimento pareciam sem fim ou limites”.

Neste dicionário de palavras que mais identificam o carácter e a personalidade do empresário, Filipe Pontes soma as Viagens e Capacidade de sonhar, “o móbil para ir aos quatro cantos do mundo, numa sede de conhecimento e descoberta que o fez reinventar marcas, realizar negócios formar-se e tornar-se mais informado”; Sorriso e Reconhecimento espelham a facilidade com que construiu amizades, num trato afável, retrato de ponderação, a que se junta a “boa companhia para se divertir, conversar, pensar, apoiar e aconselhar”; Prazer foi o que sentiu “numa incansável sedução na partilha das suas estórias, das suas conquistas e aventuras, independentemente de herói, protagonista ou actor secundário”;

Por fim, Singularidade e Excepcionalidade, que são a imagem de “alguém incomum e irrepetível e que, hoje, ousa festejar e partilhar tanto que viveu quanto deixar em aberto tanto que promete ainda faltar viver”.

Filipe Fontes reconhece, depois, que a história de vida de Fortunato Frederico é uma história “incompleta e inacabada”, a que falta juntar o capítulo de “todo o futuro que se adivinha e deseja”.

Ler mais: Parte 1

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