A comida confere vários significados, tais como cultura, religião, política, status, família, relacionamentos e memórias afetivas.
No entanto, comer não remonta apenas a sentimentos positivos. Atualmente a sociedade categoriza os alimentos com visões restritas e dicotómicas como, por exemplo: “este alimento engorda e aquele não engorda”, “saudável e não saudável”, “alimento bom ou mau”.
Em contraposição, este tipo de classificação conduz o ato de comer a sentimentos de culpa. Este tipo de sensação não promove a mudança de comportamento e não torna as pessoas mais saudáveis. Digamos que, aos poucos, vai se desvanecendo a identidade do comedor.
Comer não é apenas uma decisão racional, pois inclui um conjunto de aspetos fisiológicos, sociais e emocionais. Estas funções são tão ou mais importantes quanto ao conhecimento de quantidade de açúcar e de gordura de um alimento. É essencial manter um vínculo estreito entre o sentimento de prazer e o desejo de comer.
Lógico que a relação da ingestão daquilo que se come e o que se gasta é importante, mas é apenas uns dos fatores. A fome, apetite e saciedade, dependem de um complexo sistema que exige um alto grau de interação entre as informações recebidas de dentro do corpo e do ambiente para se obter uma harmonia.
Atualmente cada comedor tem um conjunto de alimentos à sua disposição, várias informações sobre todo o tipo de dietas, mas será que possui esta identidade de saber escolher o que comer tendo em conta a sua história pessoal?
Saiba que sentir prazer em comer é muito importante e saudável, assim como a identidade do comedor.
Membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas nº1828N
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