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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Home From Portugal: renovação de dirigentes confirmada

Xavier Leite, CEO da Têxteis Penedo, Fátima Sousa (Domingos de Sousa & Filhos) e Paulo Pacheco (comercial manager) da Têxteis JFA formam a direcção da associação que tem feito a promoção das empresas de têxtil-lar no comércio internacional.


Dar continuidade ao trabalho feito por João Mendes e Maria Alberta Canizes, o duo que geriu a Associação Home From Portugal, durante décadas, é o propósito da nova direcção.

Xavier Leite, admite “criar novas oportunidades e desafios” apesar da intenção de não mexer no objectivo essencial da Home From Portugal, uma vez que “o que está a ser feito é para ser mantido”, admitindo que não haja “novas oportunidades” no comércio internacional têxtil.

Objectivamente, a abertura e expansão para novas mercados dos produtos de têxteis-lar, pode ser um caminho a seguir, procurando sempre buscar “mais valias em novos mercados onde há mais receptividade para os produtos portugueses”.

Sobre o Guimarães Home Fashion Week, Xavier Leite, entendeu que é uma iniciativa com um modelo definido e para continuar, uma vez que “tem registado o agrado dos clientes que nos visitam e das empresas que nele participam”. E por se tratar da única missão inversa no sector do comércio de têxtil-lar.

Esclarece ainda que não há razões substantivas para deixar a Pousada de Santa Marinha como local da sua realização, um lugar icónico pela sua beleza arquitectónica e por se tratar de um espaço com dimensão.

Sobre o momento actual do sector, o novo presidente da Home From Portugal, sente “o momento inconstante e negro” que “o preço da energia e das matérias primas tem sobre a indústria em geral e sobre o têxtil-lar em particular” que remete o sector para mais e exigentes desafios, de instabilidade e insegurança, com escaladas permanentes nos preços da energia e que não se podem reflectir sobre os clientes.

Reconhece, o também, CEO da Têxteis Penedo que as alternativas para o equilíbrio de preços passam por medidas do Governo no apoio às empresas, que não está a ver, no imediato, alternativas à energia que a indústria utiliza, embora reconheça vantagens no uso de energias mais limpas como as eólicas ou solares.

“O problema é que a indústria precisa de ajuda imediata e não daqui para seis meses”.

“O problema é que a indústria precisa de ajuda imediata e não daqui para seis meses” – reconhece o industrial.

Maria Alberta Canizes vai continuar a servir a associação como secretária-geral e João Mendes deixa a função depois de décadas em que ajudou à internacionalização do têxtil-lar.

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