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Guimarães
Domingo, Maio 11, 2025
José Eduardo Guimarães
José Eduardo Guimarães
Da imprensa local (Notícias de Guimarães, Toural e Expresso do Ave), à regional (Correio do Minho), da desportiva (Off-Side, O Jogo) à nacional (Público, ANOP e Lusa), do jornal à agência, sempre com a mesma vontade de contar histórias, ouvir pessoas, escrever e fotografar, numa paixão infindável pelo jornalismo, de qualidade (que dá mais trabalho), eis o resultado de um percurso também como director mas sempre com o mesmo espírito de jornalista… 30 anos de jornalismo que falam por si!

O homem… que foi Papa!

Francisco foi um ser humano maior. E não foi por acaso, nem pelas circunstâncias. O que fez desde pequeno – até morrer – não era uma obstinação, nem um objectivo para acabar a sua vida como Chefe de Estado do Vaticano.

Dizer que foi um Papa humanista, não tem o mesmo significado de dizer que foi um ser humano no exercício de uma função.

Ele deu exemplos, antes e depois, de andar vestido de branco ou ser escolhido pelos Bispos de Roma; ele fez sempre, antes de dizer o que fazia!

Sempre criticou as guerras colocando-se do lado dos mais fracos, das vítimas.

A sua intervenção como Chefe de Estado do Vaticano nas questões da Igreja ou da sociedade mundial pendeu sempre mais para o que o ser humano pensa que deve ser. Sempre criticou as guerras colocando-se do lado dos mais fracos, das vítimas, de quem sofre. E não fez por devaneio, por simpatia até. E muito menos por interesse.

O que ele fazia… notava-se, sentia-o no coração; portava-se como Jesus com simplicidade e sem altivez, não era imitação. Mesmo nas causas que marcam o seu pontificado, Francisco foi sempre mais Jorge Mario Bergoglio, o homem, tal como todos, todos, todos nós.

O papel que interpretava ou a função que exercia assumiu por inteiro o carácter, o pensamento, a filosofia do homem… Bergoglio!

A dimensão de uma alma humana também se vê num sorriso. © Vatican News

Eu só o via assim… o homem simples, verdadeiro, exemplo e virtude que o destino quis investir com as funções de chefe máximo da religião cristã.

Nesta época pascal, com as TV’s a projectarem imagens de Cristo – personificadas em homens actores, eu só via Francisco e Jorge Mario Bergoglio, como o Cristo dos nossos tempos que carregou a sua cruz, não a caminho do Calvário, mas na defesa do paz e contra os tiranos da guerra, nunca ofuscando o seu ser… homem, em plenitude, sem egos, vaidades, opulências…

É desse homem que guardo a mensagem e a imagem… um exemplo maior de como deveriam ser os estadistas ou governantes, sem nunca perder a sua origem humilde e a natureza do verdadeiro homem…

© 2025 Guimarães, agora!


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