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Sexta-feira, Maio 9, 2025
José Eduardo Guimarães
José Eduardo Guimarães
Da imprensa local (Notícias de Guimarães, Toural e Expresso do Ave), à regional (Correio do Minho), da desportiva (Off-Side, O Jogo) à nacional (Público, ANOP e Lusa), do jornal à agência, sempre com a mesma vontade de contar histórias, ouvir pessoas, escrever e fotografar, numa paixão infindável pelo jornalismo, de qualidade (que dá mais trabalho), eis o resultado de um percurso também como director mas sempre com o mesmo espírito de jornalista… 30 anos de jornalismo que falam por si!

Consolidar Abril… fazendo!

O 25 de Abril tem um léxico vasto, algo que todos compreendem, aceitam e valorizam.

É uma data – e um acontecimento – que aproxima, une mais do que divide. Não é um exclusivo, nem propriedade de ninguém em particular.

É um património imaterial e intangível do povo português e não de uma casta, de um partido, de um grupo – militar ou não -.

Muitos usam-no como um adereço. Mas o 25 de Abril é demasiado grande para se tornar pequeno ao serviço de minorias ideológicas, patrióticas ou corporativas.

A data resiste, é resiliente e está aí para mostrar como Abril não se cumpriu na sua totalidade, pese muitos avanços e recuos, desvios, aproveitamentos de todo o género.

Quem assume a responsabilidade de governar deve, por uma vez e finalmente, ter a noção do que está para fazer… fazendo! 

Evidencia muito claramente uma falta de concretização de promessas, planos, intenções e princípios.

Já houve discussão bastante sobre os desafios, as reformas, as estratégias. O seu dicionário tem imensas palavras que lhe dão perenidade, mostram o seu significado. Mas evidencia muito claramente uma falta de concretização de promessas – postas na gaveta -, planos, intenções e princípios.

E porquê? Para muitos o 25 de Abril é como um cravo que se coloca na lapela ou ao peito, ou uma gravata que se usa com fato de cerimónia. É só para a estética…

Fazer mais pela educação, cultura, saúde, ambiente, qualidade de vida, infra-estruturas é defender o 25 de Abril e dar perenidade ao país. 

E o pior… muitos escandalizam-se com a pobreza – que não erradicam mas ajudam a perpetuar-se – ‘lavando as mãos como Pilatos’, acentuando dependências, subsidiando, promovendo a existência indigna de pessoas que mereciam mais respeito.

Por isso, “todos, todos, todos” devem fazer o que lhe compete, no quadro das funções que exercem nos órgãos de poder, para que Portugal seja a tal Suíça à beira do Atlântico plantada… um país feliz, solidário, rico, capaz de criar riqueza primeiro para a distribuir depois.

Podem todos continuar a falar, debater, sonhar. Mas, por favor, façam para “todos, todos, todos”, dando força e valor às palavras de Francisco – de que agora todos se servem para se armarem em franciscanos… de cachecol!

© 2025 Guimarães, agora!


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