Partilhar estratégias de actuação preventiva no território para combater os incêndios rurais em 2025, foi o objectivo da reunião da comissão municipal de Protecção Civil.
Dar, mais um passo, na consolidação de uma resposta eficaz e articulada face aos desafios dos incêndios rurais, juntou os agentes – uma vasta representação de entidades operacionais, técnicas e políticas – ligados ao combate a incêndios rurais.
“A proximidade é a chave para a eficácia.”
Sofia Ferreira, vereadora com o pelouro da Protecção Civil, que destacou o papel fundamental das juntas de freguesia na estrutura local de resposta: “é essencial que todos estejam envolvidos. A protecção civil começa no terreno, junto das populações. A proximidade é a chave para a eficácia”.
Estiveram presentes representantes do serviço municipal de Protecção Civil, Comando Sub-Regional do Ave, ICNF, PSP, GNR, Bombeiros Voluntários de Guimarães e de Caldas das Taipas, Polícia Municipal, Vimágua, Vitrus Ambiente, Águas do Norte, Hospital da Senhora da Oliveira, Unidade de Saúde Pública, Cruz Vermelha, Segurança Social, E-Redes, Infra-estruturas de Portugal, Associação de Escoteiros de Portugal, entre outros parceiros do sistema local de protecção civil.
Durante a reunião, foram apresentadas as acções municipais em curso, nomeadamente ao nível da gestão de faixas de combustível, manutenção de pontos de água e caminhos florestais, acções de sensibilização comunitária e apoio aos corpos de bombeiros, com destaque para a aquisição de novos equipamentos.

A agenda da união contemplou “uma reflexão sobre os ensinamentos extraídos do apagão eléctrico de Abril, em que Guimarães demonstrou uma resposta exemplar. A activação rápida de uma zona de concentração e apoio à população, instalada no pavilhão municipal, com capacidade para acolher até 40 pessoas, foi apontada como um exemplo de prontidão, planeamento e mobilização de recursos” – salienta uma nota de imprensa do Município.
O Comandante Sub-Regional do Ave, Rui Costa, em conjunto com representantes da GNR, PSP e ICNF, apresentou o ‘Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2025’, sublinhando a importância da coordenação inter-institucional, da capacitação técnica e da articulação próxima com as juntas de freguesia.
Foi ainda salientada a relevância da plataforma digital de gestão de queimas, o investimento em meios aéreos e maquinaria especializada, a vigilância preventiva e uma comunicação eficaz com a população, elementos decisivos para prevenir ocorrências e mitigar comportamentos de risco.
O concelho de Guimarães registou 72 incêndios rurais, em 2024, representando cerca de 16% das ocorrências da sub-região, com uma taxa de sucesso de 83% no ataque inicial, resultado da capacidade de mobilização e do investimento consistente feito nos últimos anos.
“A responsabilidade de proteger é partilhada entre todos.”
“A responsabilidade de proteger é partilhada entre todos. Só com espírito de cooperação, compromisso institucional e proximidade ao território podemos garantir uma resposta eficaz e segura aos desafios que enfrentamos”, afirmou Sofia Ferreira, num apelo à mobilização dos intervenientes no sistema de protecção civil.
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