Depois de um ano tão atípico, cabe-nos a nós, portugueses, exercer o direito ao voto para as presidenciais. Estão incluídos candidatos que representam todo o espectro político português, num cenário relativamente diferente aos anos anteriores, uma vez que este introduz uma pandemia que veio para ficar.
Desde logo a necessidade de medidas que incentivem o voto de forma segura, dado que as condições sanitárias atuais tornam difícil o voto presencial para todos, desde logo pessoas em isolamento, idosos, utentes de residências. Com o aumento exponencial dos casos e o confinamento temos a obrigação suplementar de manter a distância social, evitar ajuntamentos, partilhar objetos, enfim, usar de todo o cuidado em todo este processo eleitoral, que se reveste de maior importância pois vai escolher o mais alto dignatário de Portugal e Comandante Supremo das Forças Armadas.
Uma nota curiosa de como muito é necessário mudar na pesada máquina do Estado e da burocracia. Um boletim com 8 possibilidades de escolha, mas apenas com sete candidatos em condições de se apresentar às eleições presidenciais no próximo dia 24 de janeiro. Como facilmente demonstramos a fragilidade de um sistema, pesado e demorado a reagir, caindo mesmo nalgum ridículo de situação.
O que entendemos necessário nas qualidades de um Presidente, em particular no regime semipresidencialista? Desde logo a tolerância e a imparcialidade, numa posição de suprapartidarismo. Posição que respeita, de igual forma, a vontade dos eleitores e as combinações partidárias, conforme se observou no continente ou nos Açores, mesmo que a sua origem ideológica esteja bem vincada e, por vezes, mesmo contraditória das soluções encontradas.
Com efeito, Marcelo Rebelo de Sousa é um humanista cristão e adversário do socialismo e do experimentalismo social. Um candidato que procura o interesse nacional e não o partidário, limitante para uma visão de progresso e inovação, excluindo e segregando portugueses e com uma visão integradora da sociedade. Será que não nos recordamos do fluxo migratório dos anos 60 e que, em diferentes graus, se foi mantendo e não entendemos que nessas sociedades que nos foi acolhendo, construímos e contribuímos para o desenvolvimento do País?
Com estes exemplos recentes de populismo, que cria fraturas e ódios (como recentemente visto no Capitólio) não deveremos valorizar pontes e consensos que tanto o interesse nacional impõe? Não podemos desperdiçar a oportunidade de manter um candidato da direita moderada, com elevada consciência social, que cria laços fortes com todos os portugueses, que sabe ouvir e decidir, próximo e inspirador dos jovens, de quem foi promotor de conhecimento como Professor. Criou, independentemente da sua valorização, uma nova política de afetos e, também por isso e pelas dificuldades próximas, precisamos de um Presidente com experiência de vida, tolerante, integrador e com capacidade de influência e decisão. Mais do que apenas as sondagens, Portugal precisa, hoje, de Marcelo Rebelo de Sousa.
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