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Terça-feira, Abril 16, 2024

Têxtil-lar português responde à tendência da sustentabilidade

Economia

Há vários projectos conjuntos de internacionalização da ITV portuguesa. A Associação Selectiva Moda é um dos intervenientes neste processo, tendo acções em vários sectores, com presença regular em feiras de têxteis (dos fios aos acabamentos e acessórios), de moda (para adulto e criança), de private label, da fileira têxtil, de tecidos técnicos e inovadores, de decoração e têxteis-lar.
Em Frankfurt, havia dois “fóruns” do The Portuguese Home Tex’Style, em halls diferentes.
Nove empresas, tinham os seus produtos em exposição, no hall 9, por ali estarem instalados os seus stands. Porém, a exposição não se circunscrevia apenas aos produtos daquelas empresas mas das que também estavam noutro hall (12), onde acabariam por se juntar o maior contingente de expositores portugueses.

A ideia de um ponto comum e conjunto, é essencialmente de divulgar a presença de Portugal como um país produtor de têxtil-lar.
Isabel Guimarães, especialista em “around design”, era a responsável por dar informações sobre os produtos expostos, e ao longo da feira, foi notando que “era fácil e de forma rápida os visitantes perceberem as novidades dos expositores presentes e o tipo de produtos que Portugal fabrica”.
O olhar do visitante incidia também sobre a etiqueta da empresa produtora, o que implica uma explicação de que os produtos expostos podiam ser encontrados na feira, no produtor original.
Sobre a mensagem que chegava aos visitantes, Isabel Guimarães, acredita que, por este processo informal, o visitante ficava com a orientação mínima, para se interessar em saber mais sobre o produto, até porque Portugal era “o único país, a ter espaços deste género”, logo percebia melhor o que Portugal oferecia em termos de produtos do têxtil-lar.

E o que se ouvia, nestes encontros informais, uma vez que uma visita era sempre cuidada com uma explicação? Isabel Guimarães reconhece que “o espaço desta apresentação tornava-se prático e didáctico, por mostrar produtos em que se podia tocar e sentir”, o que para o visitante motivava interesse e também diálogo. Sobretudo porque era possível ouvir que “os produtos portugueses tinham qualidade, eram intensamente criativos, actuais e com cores vivas”.
Num sector, onde a trilogia qualidade do produto e serviço, surge ao lado do preço e do design, apostar em exibir peças noutros espaços pode ser uma mais valia, permitindo uma divulgação maior da marca portuguesa de têxtil-lar. E confirmar que Portugal tem empresas preparadas para dar respostas em função do que os clientes desejam, não apenas na qualidade de serviço – já reconhecida -, no preço e no design – onde as empresas portugueses acabaram também por investir forte. Há já muitos produtores com equipas de designers, com capacidade para fornecer na hora, um produto idealizado por um cliente, para fazer um trabalho completo e na hora.

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“A qualidade dos produtos portugueses já não deixa dúvidas a ninguém, de que a diversidade da gama de produtos ajuda à afirmação do que é português, de que as técnicas e processos de fabrico, os tecidos de que são feitos, permitem sortidos e gamas diversas, quer nos estampados, quer nos jacquards.”

Isabel Guimarães, tem a convicção forte, de que “a qualidade dos produtos portugueses já não deixa dúvidas a ninguém, de que a diversidade da gama de produtos ajuda à afirmação do que é português, de que as técnicas e processos de fabrico, os tecidos de que são feitos, permitem sortidos e gamas diversas, quer nos estampados, quer nos jacquards, uma vez que o debuche em Portugal é extraordinário, feito por homens com muitos anos de prática”.
Hoje e com as preocupações ambientais, os fios tintos e malhas, já são tingidos por processos que envolvem a utilização de produtos naturais e por isso “conseguimos mostrar o que outros produtores concorrentes não podem, exactamente por termos tecelões que fazem um bom produto de um desenho complexo”. E se a isto, somar-nos “a nossa história industrial no sector do têxtil-lar” Portugal só pode estar na linha da frente da inovação, do desenvolvimento com produtos sustentáveis.

Na Heimtextil, ficou clara que a tendência macro do sector do têxtil-lar “é a sustentabilidade”, com mais empresas a produzir “com fibras sustentáveis”, o que tem aumentado a procura do têxtil português. E que as empresas estão sempre preparadas para qualquer desafio porque “sabem trabalhar de forma actual”, isto é, respeitando “a sustentabilidade do planeta, respeitando as normas sociais e laborais”.

Empresas do Hall 9.0

  • A. Ferreira & Filhos, S.A. (Vizela)
  • FATEBA – Narciso Pereira Mendes Herd, Lda. (Guimarães)
  • INUP Têxteis, Lda. (Guimarães)
  • NOSDIL S.A. (Mealhada)
  • Pereira da Cunha S.A. (Guimarães)
  • PISCATÊXTIL . Indústria Têxtil, Lda. (Guimarães)
  • ROSACEL Têxteis Unipessoal Lda. (Guimarães)
  • Têxteis GIESTAL, Lda. (Guimarães)
  • Traços Singelos, Lda. (Guimarães)

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