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Sábado, Abril 27, 2024

Vitória: Portimonense guardou o seu melhor para o fim e venceu com justiça

Economia

A equipa vitoriana não consegue transpor a incontornável margem mínima com que vence e com a qual, também, perde.

Fez tradição na época passada – é bom ver-se o histórico de resultados – mas então era o Vitória que deixava a emoção brotar como um rio imenso no final de cada partida. E acabava por ganhar.

Agora, os 11 em campo – com algumas excepções como a de Jota Silva, no jogo de hoje – padecem de uma lentidão mórbida que afecta a equipa.

O Portimonense tinha a sua estratégia bem pensada: aguentou como pôde a fogosidade e a alma eterna de Jota Silva na primeira parte; não se incomodou com a derrota até quase ao final (80’), e esperou mais um quarto de hora para ganhar. Tudo fácil, numa equipa que ainda teve muita força para surpreender o Vitória e a única equipa que nesta ponta final quis mesmo desfazer a igualdade.

Curiosamente, a Paulo Sérgio o empate parecia chegar mas ofereceram-lhe a oportunidade para vencer. E não a desperdiçou.

Jota Silva tem razão para chorar porque todo o seu esforço foi inglório, ele que tinha feito tudo para ganhar o jogo: marcou (17’), jogou, batalhou, suou a camisola e, ainda, deu o segundo golo a Nelson da Luz (72’) que a um metro da baliza, em dois remates, acabou por atirar muito por cima da barra.

Sim, o jogo foi inteiramente de Jota Silva que abriu o marcador com um golo de excelente execução rematando quase sobre a linha de fundo, metendo a bola entre o guarda-redes e o poste, surpreendendo tudo e todos.

Ainda rematou (40’) à barra, e ofereceu a Tomás Händel (58’) que seria então o 2-0. O médio vitoriano atirou escandalosamente sobre a trave. 

Jota Silva não definiu o empate porque foi sempre ele contra 11. Mas o seu esforço e dedicação ao jogo eram credores de outro resultado. No fundo ele é a história da partida, o homem que nunca tirou o pé do acelerador e que merece todos os elogios pelo seu exemplo.

O Vitória não pode passar o tempo a discutir as decisões do árbitro – quando não tem razão. E muitos jogadores parecem cansados. A intensidade que o treinador tanto propala é igual a monotonia, chuto para o lado, falta de ambição e rigor competitivo.

Quem joga o “qb” e com ritmo baixo, festeja antecipadamente o triunfo, esquecendo que o final do jogo é mesmo ditado pelo árbitro, não merece ganhar.

Os adeptos deixaram o D. Afonso Henriques, entoando justamente o “joguem à bola” porque a equipa não jogou. E quando jogou não marcou o que justificou os assobios, no final de uma partida em que a emoção e a alta tensão foi provocada pelo adversário.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes, Manu Silva, Tomás Ribeiro, Tiago Silva (Zé Carlos 78’), Dani Silva (Tomás Händel 39’), João Mendes (Nelson da Luz 62’), Afonso Freitas, Jota Silva, André Silva.

Amarelos: Jorge Fernandes (8’), André Silva (49’).

Golos: Filipe Relvas (17’) AG.

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