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Terça-feira, Abril 30, 2024

Taça: Vitória assustou mas o Porto ganhou

Economia

Foi um sonho que durou 25’. Foi bonito… emotivo qual sensação curta que apenas deu para assustar o Porto.

Esses 25’ deixaram no ar o perfume do futebol vitoriano, de bola corrida, passe variado, mas algo inconsequente.

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O 1-0, de quase meia hora de jogo, foi uma espécie de prémio para uma época que não pode ser esquecida e com um comportamento aceitável nas competições em que participou.

E como golo surpresa foi mais saboroso: Jota Silva faz o lançamento lateral, Jorge Fernandes toca de cabeça para o lado, e de cabeça Nélson Oliveira faz a bola ir na direcção do poste, oportuno Afonso Freitas desvia a bola para dentro da baliza.

Ao reverter, tão cedo, com um golo de Afonso Freitas (1’), a vantagem do Porto conquistada em Guimarães, o Vitória deu um sinal de que o Jamor podia estar mais perto.

Era a ilusão criada por um desejo de disputar a final da Taça de Portugal, ilusão toldada por um Porto melhor em termos colectivos mas com um Fernando Conceição endiabrado. 

Claro que tudo acabou com uma saída de risco de Charles Silva, a disputar uma bola já fora da pequena área, ainda para mais provocando um choque com o avançado portista, julgado irregular pelo árbitro.

Com o 1-1, o Vitória fez o que pôde contra um Porto jovem – Fernando Conceição está em dois dos três golos apontados e que ditaram o resultado, primeiro na origem da falta de grande penalidade e depois no segundo golo que dita a superioridade do Porto – jogando melhor e evidenciando uma vontade de que era na Taça que podia estar a salvação da época.

Com mais ou menos peripécias que fazem a história do jogo, o Vitória sai do Dragão e deixa a Taça de Portugal, de forma digna e ilustrada com apontamentos de classe mas sem a competitividade necessária para ganhar títulos.

Ao perder os dois jogos com o Porto, o Vitória esteve perto de voltar ao Jamor mas são os golos a essência dos resultados.

Álvaro Pacheco não teve dúvidas em considerar que o Vitória contribuiu para “o bom espectáculo, proporcionado pelas duas equipas”.

“Não concretizamos o sonho mas a época ainda não acabou.”

“Estamos orgulhosos e felizes do que fizemos nesta competição, não concretizamos o sonho mas a época ainda não acabou e ainda podemos fazer mais história” – concluiu o treinador em declarações prestadas à Sport TV.

O Vitória alinhou com: Charles Silva, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes (Mikel Villanueva 69’), Toni Borevkovic, Manu Silva, Afonso Freitas (Miguel Maga 46’), Tiago Silva, Tomás Händel, Nuno Santos (André André 69’), Jota Silva, Nélson Oliveira (Kaio César 46’).

Amarelos: Tiago Silva (15’), Toni Borevkovic (25’), Manu Silva (35’), Jota Silva (43’), Bruno Gaspar (72’).

Golos: Afonso Freitas (1’).

Foto © Vitória SC

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