Vivemos numa altura fundamental da democracia, estando ela numa fase de transição de risco. As pessoas não acreditam numa democracia plena, não só porque os órgãos de maior destaque assim o fizeram parecer, mas porque também não se sentem representados.
As políticas locais estão a esgotar-se, principalmente porque há um cansaço de quem está no poder algum tempo e neste caso falo de Guimarães. Temos de conseguir inovar e conseguir trazer às pessoas uma melhor qualidade de vida, com novas ideias, novos projetos, novos investimentos e incentivos.
Tendemos apenas a pensar em sermos uma cidade presente nos rankings nacionais, sejam eles de sustentabilidade, investimento e entre outros, mas preocupamo-nos pouco com o bem-estar das pessoas no seu próprio concelho, assim como aquelas que desejam iniciar uma nova vida em Guimarães.
É fundamental que nas autárquicas que presenteamos, de uma forma um pouco diferente à qual estamos habituados, hajam bons planeamentos para as freguesias e que consigamos transmitir segurança aos nossos cidadãos. Todos nós vivemos uma época de medo, crise e muitas outras dificuldades, mas que sabemos que temos de ter um município pronto para atuar nos maiores problemas dos nossos vimaranenses, sem deixar alguém de parte, pois isso faz parte da nossa inclusão.
A juventude popular de Guimarães tem estado atenta a este tema com grande importância, principalmente nos dias de hoje. Temos estado a trabalhar num planeamento com objetivo principal de conseguirmos esta inclusão e também conseguirmos chegar às pessoas de uma forma diferente. Iremos trabalhar com o compromisso de chegar a todos os vimaranenses e principalmente os jovens.
Existem muitos problemas a combater no município, como a habitação, o ambiente, fixação de empresas, mas que também acrescento um ponto fundamental de tudo isto, as pessoas.
A nossa cidade só irá realmente ser inclusiva, quando começarmos a estar no cerne dos problemas das pessoas, atender a todas as desigualdades e conseguir que as pessoas se sintam felizes no município que habitam.
O principal destaque de uma campanha ou até de um mandato não é conquistar as pessoas com populismos ou até mesmo fazer obras que nos possam dizer que realmente fizemos alguma coisa. O principal estará sempre no coração das pessoas e na forma como as conseguimos fazer sentir realizadas na sua própria casa.
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