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Domingo, Novembro 24, 2024

Coelima: PCP quer saber se a empresa foi apoiada com fundos europeus

Deputados europeus do PCP questionaram a Comissão Europeia se a Coelima tem ou pode ter apoios de fundos comunitários.


Foi uma pergunta simples e relacionada com fundos europeus. Os deputados do PCP querem que a Comissão Europeia lhes responda se a Coelima e o grupo que integra “já receberam verbas de fundos, que montantes e para que fins?” E se a empresa pode candidatar-se ainda “a fundos europeus com vista a fazer face à situação económica que enfrenta, nomeadamente tendo em conta dificuldades que se possam ter agravado com a epidemia?”

Os deputados do PCP deram voz aos trabalhadores da Coelima com quem se reuniram recentemente e na qual participou o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes/CGTP-IN.

A mesma questão foi colocada na Assembleia da República pelos deputados comunistas, pedindo ao Governo um esclarecimento sobre esta situação.

Junta-se a esta acção dos parlamentares do PCP uma moção da CDU apresentada na Assembleia Municipal de Guimarães.

O documento apresentado no Parlamento Europeu é do seguinte teor:

“Recentemente, a empresa “COELIMA – Indústria Têxtil” anunciou a insolvência, anunciando às autoridades um passivo superior a 29 milhões de euros. A notícia da insolvência da empresa, que integra o grupo “MoreTextile”, colheu de surpresa os 253 trabalhadores da empresa. Tal anúncio e a incerteza dos desenvolvimentos ulteriores deixam aqueles trabalhadores, a maioria mulheres, em média com dezenas de anos de vínculo à empresa, numa situação de grande apreensão. Em contacto com as trabalhadoras da empresa foi-nos confirmado que a empresa – que pratica baixos salários, tendo como referência o salário mínimo nacional e que tem reduzido nos últimos anos vários dos subsídios e complementos ao salário – não tem reduzido a produção, mesmo em tempos de epidemia. Segundo notícias, os problemas ter-se-ão agravado com a redução do escoamento da produção no último ano”.

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