Estão juntos, na ligação por BRT a Braga, na necessidade de retomar as ligações do Alfa, na utilização da via férrea para ligar a cidade a Lordelo, mudando estações e apeadeiros.
Concordam que estas matérias são essenciais para o desenvolvimento de Guimarães, para a qualidade de vida dos cidadãos, para mudar algo no sistema de mobilidade concelhio.
Miguel Pinto Luz, tornou-se num Ministro “amigo” que compreende aspirações dos autarcas – no poder e na oposição. E está de acordo com a estratégia de fazer progredir Guimarães. E junta-se a outros governantes que vão decidir sobre assuntos que o presidente da Câmara levou a Lisboa e sobre os quais os governos do PS adiaram.
Curiosamente, estão juntos, também, contra o PS (de Ricardo Costa) mais propenso para a asneira, pela fogosidade de querer enaltecer e propagandear a sua imagem, evidenciando uma influência que não tem ou é passageira; e é antagónica dos interesses de Guimarães – a defesa de uma linha de caminho-de-ferro Guimarães-Braga – foi “coisa” que o PS nacional nunca defendeu – quando está em curso (e em fase adiantada) um processo para adoptar o BRT, iniciado por uma Câmara socialista e que parece ter pernas para andar.
Este é um exemplo apenas, rejeitado pelo PS da Câmara, pelo Governo e pelo PSD Guimarães e, todos juntos, lutarão para que não aconteça.
É a chave para ‘entalar’ a continuidade do poder socialista em Guimarães.
Esta estratégia, visível desde a mudança de Governo e da chegada de novos deputados à Assembleia da República e outros ao Governo, todos vimaranenses, é a chave para ‘entalar’ a continuidade do poder socialista em Guimarães e condicionar fortemente a candidatura de Ricardo Costa.
E é sinal de que as autárquicas de 2025 se vão jogar em diversos tabuleiros, prova como o PSD Guimarães tentará tirar partido da sua influência no Governo – com a colocação em Lisboa dos seus dirigentes locais mais pomposos.
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