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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Vitória: Rui Borges não entra em euforias e quer os jogadores focados nos jogos da Liga

Economia

Rui Borges afirma que “o Boavista é diferente”, uma espécie de alerta para acalmar a euforia europeia vitoriana depois do triunfo sobre o NK Celje.

No regresso ao campeonato, o treinador olha para os adversários para lá das competições. “Apesar de todas as dificuldades que teve, não deixa de ser uma equipa muito competitiva, apesar de não ter resultados muito positivos, foram sempre competitivos, mesmo quando não ganharam; são muito competentes, objectivos, com jogadores com experiência, como o Bozenik ou Salvador Agra”.

Este olhar sobre o Boavista, um dos tradicionais rivais do Vitória na Liga portuguesa, é cautelar, pois Rui Borges sabe que não há ‘favas contadas’ nos jogos de futebol.

Lembrando a competitividade do futebol português, o confronto com o Boavista não pode ser encarado sem o rigor e atenção de outros jogos. E esquecer, por momentos, a Conference League, pode precaver os jogadores do Vitória de facilidades que nunca irão existir.

O treinador vitoriano reforça que “o grupo tem dado essa resposta e mais do que olhar para a competição, é olhar para a dificuldade do jogo em questão”.

Por isso e para manter o “hábito de ganhar” pese o empate com o Casa Pia, Rui Borges embora admitindo que “não vamos conseguir ganhar sempre”, prepara a sua equipa para vencer.

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Diz que “os jogadores não são máquinas e quando falharem é porque o treinador os devia ter ajudado da melhor forma. Mas ressalva a entrega da sua equipa, o seu comportamento em campo e a disponibilidade dos jogadores para manter o tal hábito vencedor”.

“O plantel tem tido um comportamento fantástico.”

Insiste que “temos de ser o que temos sido: competitivos e organizados”. E os jogadores manterem um estado mental para encarar melhor qualquer percalço em campo. “Não é uma pedrinha que vai mudar o nosso caminho e o plantel tem tido um comportamento fantástico” – esclarece e defende.

A rivalidade com o Boavista não o afecta, “é mais para o exterior do que para mim. Os jogadores também sentem, como é lógico, porque os adeptos fazem-nos perceber isso”.  Acredita que os adeptos compareçam no Domingo admitindo que o relvado esteja molhado e vai exigir mais dos jogadores.

Numa apreciação sobre jogadores e concretamente, comentando o desempenho de alguns, falou de Gustavo Silva e o facto de ter chegado “mais tarde do que toda a gente e às vezes as pessoas esquecem-se disso”, Rui Borges não se coibiu de considerar que “foi importante, porque precisávamos de mais verticalidade, porque o jogo ia ser mais rápido”. Mas esta recordação do jogo com o Celje também incidiu sobre Kaio César. “Falhou imensos golos – disse – mas não nos podemos esquecer que é um miúdo de 20 anos, tem um crescimento enorme”.

O treinador volta a falar sobre o rendimento dos jogadores que entram, no tempo das substituições. “A resposta dos jogadores é enorme, todos se acham importantes e aceitam com humildade que nenhum se acha melhor do que outro”, o que é bom para a coesão da equipa.

Este estado de espírito, de que todos os jogadores “sabem que vão ser importantes”, agrada ao treinador por manter acesa a chama da competitividade no seio do plantel.

Foto © Vitória SC

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