O professor catedrático Jorge Correia Pinto toma posse Quarta-feira, dia 22, como presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM).
A cerimónia tem início pelas 10h30, no auditório Zulmira Simões daquela escola, situada no campus de Gualtar, em Braga. A sessão conta com o reitor Rui Vieira de Castro e está aberta à comunidade.
Jorge Correia Pinto substitui Nuno Sousa no cargo e, no mandato até 2025, tem como vice-presidentes os professores António Salgado (pelouro da investigação), Cristina Nogueira-Silva (pelouro do ensino) e Patrício Costa (pelouro de gestão e planeamento).
Jorge Correia Pinto, nasceu em Lamego há 52 anos, é professor catedrático na EMUM, director do ICVS – Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho (cargo que deixará ao presidir a EMUM) e ainda director e co-fundador do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Braga.
É licenciado e doutorado em Medicina pela Universidade do Porto, tendo passado pelo Centro Hospitalar de São João. Já proferiu cerca de 300 conferências em diversos países e publicou mais de 200 artigos científicos sobre cirurgia, pediatria, biologia celular e molecular, fisiologia e os sistemas respiratório e cardiovascular.
Coordena(ou) vários projectos de investigação financiados e soma 60 distinções, como o Prémio Pfizer para Jovens Investigadores 1998, o Prémio Maria Amélia de Mello para as Ciências da Saúde 2004, o Grande Prémio START 2009, o Prize of the International Pediatric Endoscopic Group 2010 e o Grande Prémio do Concurso Nacional de Inovação do Novo Banco 2015.
Realizou mais de 15000 intervenções cirúrgicas, 750 delas a nível neonatal. Em Portugal, foi pioneiro no procedimento ex utero intra-partum treatment e num programa de cirurgia minimamente invasivo para tratar malformações congénitas no recém-nascido, como a atresia do esófago, hérnia diafragmática congénita, estenose hipertrófica do piloro, atresia duodenal, lobectomia pulmonar e hérnia inguinal.
Lançou ainda um programa internacional na EMUM para treino e formação em cirurgia minimamente invasiva a mais de 500 cirurgiões/ano de várias especialidades cirúrgicas. Por outro lado, desenvolveu e patenteou sistemas personalizados para corrigir o tórax (peito escavado e em quilha), criando a spin-off iSurgical3D.
A Escola de Medicina da UMinho – que até Outubro de 2016 se designava Escola de Ciências da Saúde – é uma referência nacional e internacional na área. Integra o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS/3B’s), o Centro Clínico Académico (2CA Braga), o Centro de Medicina Digital P5 e a Associação Ciência, Inovação e Saúde (B’ACIS).
No seu perfil destaca-se o novo currículo formativo mais flexível e autónomo para os “médicos do futuro”; a qualidade e diversidade dos programas académicos, como a parceria com as universidades de Columbia e Thomas Jefferson (EUA); a afirmação da investigação em vários projectos com fundos internacionais; a realização de um terço dos ensaios clínicos em Portugal; os inúmeros galardões individuais e colectivos, como o recente Prémio de Criatividade Tecnológica da SPA pelo ventilador pulmonar Atena; os certificados mundiais Orpheus pela excelência dos doutoramentos e Aspire pelo ensino e pelo envolvimento dos alunos; e o primeiro lugar nacional desde 2008 (ano dos primeiros graduados) nos exames de seriação para a especialidade médica.
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