Autárquicas 2025
- O PS completou as apresentações dos seus candidatos aos órgãos do poder local tendo em vista as eleições autárquicas de 12 de Outubro: primeiro os candidatos às Assembleias de Freguesia, agora à Câmara e Assembleia Municipal;
- “O nosso compromisso é o de promover o desenvolvimento de Guimarães e a qualidade de vida dos vimaranenses”;
- “Quem não estiver preparado para a disputa do poder, nunca estará preparado para o exercício do poder. Por isso, os candidatos que somos dizem muito – se não tudo – dos Presidentes, Vereadores ou Deputados Municipais que podemos ser”.
Num discurso virado para dentro – o universo dos escolhidos para as três listas de candidatos ao poder local, nas eleições do poder local, Ricardo Costa acentuou que “a nossa candidatura autárquica abre um novo ciclo, com novos contornos, com novas necessidades e com um novo paradigma”.
E ergueu como “uma das suas principais bandeiras”, a vontade “de servir as pessoas, respondendo de forma célere e indo ao encontro das suas necessidades”.
Lembrando que temos “uma história única”, com raízes “na coragem e na determinação do nosso primeiro rei D. Afonso Henriques” e assente na “autenticidade e lealdade de Egas Moniz”, o candidato socialista ainda reclamou a “visão estratégica e inspiradora de Mumadona Dias, fundadora do nosso Castelo e do Mosteiro de Guimarães”.
“Estamos aqui unidos pelo amor a Guimarães e pelo grande projeto que queremos concretizar” – defendeu, descontando as ausências de algumas figuras que agitam o quotidiano do partido.
Por isso, evocando este passado milenar de Guimarães, Ricardo Costa justificou que “Guimarães é, simultaneamente, a memória e o sonho para cada um de nós. É o nosso espaço de sempre, mas também o horizonte que desejamos”.
“Ao transformar Guimarães estamos a transformar o mundo e esse é o maior passo do nosso caminho.”
Durante cerca de 20 minutos, tempo necessário para ler as 1.600 palavras do seu discurso, por entre aplausos e agitação de bandeiras de Portugal – mais do que as do PS – uma encenação que o levou a afirmar que “ao transformar Guimarães estamos a transformar o mundo e esse é o maior passo do nosso caminho”, evidenciando que “é a partir do global que pensamos no local, na forma como nos podemos distinguir, acrescentando valor à nossa economia, no concelho que queremos para os vimaranenses” e “na referência que queremos continuar a ser em muitas áreas, como por exemplo na mudança concreta de paradigma da nossa mobilidade urbana”.
Elencou depois uma lista em torno do “Guimarães precisa de todos”, para falar do “precisamos… dos jovens, dos empresários, trabalhadores, professores, profissionais de saúde, do sector social, dos que investigam, dos que trabalham na área da segurança, nas tecnologias, nas artes e nos serviços, dos que teimam em manter viva a produção agrícola, da competência e da motivação dos funcionários do Município”.
Incluiu até “as nossas paróquias e a sua acção humanista” para terminar com o “precisamos de todos e de cada um de nós, dos homens e mulheres que integram as listas”.
E curiosamente salientou que “precisamos de uma imprensa forte e sempre independente” uma forma de embeiçar jornalistas, em tempo eleitoral.
Em cada um destes universos corporativos “e em cada um de nós”, Ricardo Costa diz que “existe uma força fundamental para vencermos as eleições autárquicas que vamos inequivocamente vencer”.

E assume que “todos, sem excepção, somos protagonistas”, para lembrar que “não há boa política sem bons políticos”, definição a que acrescenta que “não há ideias fortes sem actores políticos capazes”.
Insistindo em usar o plural, o candidato do PS defende que “este percurso só faz sentido com todos: com experientes ou estreantes, com homens e mulheres, com os de hoje e com os de sempre”.
Porque “todos somos Guimarães” e “ninguém pode ficar para trás”.
Foi claro em sustentar que, afinal, “Afirmar Guimarães é um desígnio e não apenas um slogan” e que o triunfo eleitoral nos diversos órgãos autárquicos só tem um significado: “construir, sem deitar abaixo; merecer, sem desmerecer; e conquistar sem arruinar”. Uma referência filosófica à herança que vai receber de Domingos Bragança, com quem entrou na sala do auditório Francisca Abreu, por entre aplausos dos presentes.
Num ar democrático, Ricardo Costa mostrou que “é fácil alinharmos na tendência” instalada “na nossa cultura política” de que “um esvaziamento da dimensão pessoal a favor de uma primazia na discussão sobre as ideias e os programas” é preferível e marca diferença com “a herança dos totalitarismos carismáticos e os exemplos do populismo de hoje”.
Mas não deixa de lembrar que “a decisão é tão fundamental quanto o decisor” e de que “há chefes e há líderes, há decisores impessoais e outros que são próximos”.
Considerou depois que “a política é para cada um de nós – que nos envolvemos nela – uma paixão, mas é também uma missão pública e, por isso, é que diz respeito a todos”. E como “actividade humana, feita de pessoas para pessoas não pode prescindir da ética, da verdade e da responsabilidade”.
“Cada um de nós é capaz de fazer a diferença e estou certo que temos os melhores candidatos para vencer as eleições autárquicas e os melhores decisores para honrar os respectivos mandatos” – elogiou o cabeça de lista à Câmara Municipal, um sinal motivador para os candidatos onde se notam inúmeras caras novas.
Num olhar sobre o mundo, de guerras, incertezas, de desinformação e discursos de ódio, e de proclamar que “precisamos de políticas humanistas”, o candidato socialista entende que “a forma como temos visto o mundo e sido vistos pelo mundo provam como nos sabemos posicionar no contexto global”.
“Ninguém duvida do quanto Guimarães cresceu e cresce ao afirmar-se a nível internacional.”
E acrescentou que “ninguém duvida do quanto Guimarães cresceu e cresce ao afirmar-se a nível internacional, seja através do desporto, da cultura, da indústria ou dos exemplos de sustentabilidade ambiental”.
Terminou lembrando que chegar ao poder “é um desafio difícil”, advertindo que “quem pensar nas honrarias do poder, está enganado”.
“O que nos espera é muito trabalho, Guimarães, como todos concelhos do nosso país, tem ainda muitos desafios por concretizar, resolver problemas a tempo e horas, responder às necessidades e expectativas dos vimaranenses e o dever de nos preocupar com a felicidade dos outros” – concluiu.
© 2025 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.