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Guimarães
Domingo, Março 23, 2025
José Eduardo Guimarães
José Eduardo Guimarães
Da imprensa local (Notícias de Guimarães, Toural e Expresso do Ave), à regional (Correio do Minho), da desportiva (Off-Side, O Jogo) à nacional (Público, ANOP e Lusa), do jornal à agência, sempre com a mesma vontade de contar histórias, ouvir pessoas, escrever e fotografar, numa paixão infindável pelo jornalismo, de qualidade (que dá mais trabalho), eis o resultado de um percurso também como director mas sempre com o mesmo espírito de jornalista… 30 anos de jornalismo que falam por si!

Quando a cidadania estraga a democracia…

O pretexto é o que Silva Peneda escreveu sobre Luís Montenegro, discordando – naturalmente – do que o líder do PSD disse na sua defesa, utilizando os exemplos do Colégio Moderno – e da família Soares – e o de Pinto Balsemão, no caso das suas relações profissionais.

Vai daí… democratas pró-forma, de aviário, oportunistas e saltimbancos, zurziram – a bem e a mal – sobre o que Silva Peneda exprimiu como seu pensamento.

Com argumentos vulgares, insultos e até acusações de traições, dividem-se sobre o exercício do direito de opinião – como se, sobre esta matéria, tivessem ou pudessem dar lições de moral a quem quer que fosse.

Estes (maus) exemplos da opinião, alguns ao saber do chefe outros ao sabor da corrente, exerceram os seus comentários contra uma coisa tão simples que passamos a ter, depois do 25 de Abril: o exercício salutar do direito de opinião, da divergência e da cidadania, sem ferir, contudo, outros princípios. 

Com gente a falar em bicos de pés sobre algo que não domina e nem percebe.

É claro que tudo isto acontece em (alguns) partidos, onde o disparate, também, é um direito civil, com gente a falar em bicos de pés sobre algo que não domina e nem percebe – como os seus comentários deixam ficar claro.

Esses pregadores – ao estilo do bispo brasileiro, seja qual for a corrente que professam – tentam influenciar e disfarçar o seu mal-estar com a democracia – que estragam – exibindo conceitos do passado, 40 anos depois da instalação de um regime que lhe deu condições e meios para se desenvolverem culturalmente e não terem comportamentos de trogloditas – ou, como agora se diz, de imperiais do jeito do eu quero, eu posso e sou eu que mando.

Por isso, esta cidadania rasca, de gentinha que não pode nem com a opinião alheia, nem com um comentário, vincado, diferente ou divergente, se mostram como ‘vacas sagradas’ da defesa de direitos civis a todos os cidadãos – que estragam com os seus comentários imberbes, ocos.

São esses que alimentam más relações, que fomentam a discórdia, na base da defesa de um direito – o de opinião – que só reconhecem a eles e não aos outros e que disparatam usando palavras, devias e conceitos que lhes deslavam a face e lhes reduzem a estatutura.

Convenhamos, no fundo, isto revela mais falta de educação e de respeito que a minha mãezinha me ensinou em pequeno porque eu nunca me incómodo com as opiniões de outros… embora alguns se incomodem com as minhas.

É pena, por fim, ver acicatar, na opinião pública, opiniões que só revelam falta de respeito e não o contra-ponto de outras e de nada…

© 2025 Guimarães, agora!


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