A quinta da Eira do Sol, com turismo de habitação e alojamento local, um grande salão de festas, piscina, e com uma paisagem natural excelente e verde com a imensidão de uma vinha no sopé do monte de Santa Marinha, tem um papel essencial na recepção dos clientes e no seu bem-estar enquanto permanecem por cá nas suas viagens de negócio. E sobretudo nos dias em que tomam contacto com as novas colecções que mudam, ano a ano, e nas duas estações de Outono-Inverno e Primavera-Verão.
Em dias de sol é um lugar soberbo para cada um se deixar enlear por uma paisagem absorvente, que convida até à meditação. Tudo é verde à sua volta, os jardins em que água serpenteia o perímetro, completam este pequeno paraíso onde Fortunato Frederico mergulha, bastas vezes, todos os dias.
A ‘Eira do Sol’, pelas suas valências e potencialidades naturais, tornou-se um valor acrescentado na transformação de clientes em amigos, permitindo ali jantares, convívios multi-culturais que a diversidade geográfica une, nestes tempos comerciais.
Ali, o Open Day é permanente em momentos chave da Kyaia: para clientes e trabalhadores. Na comemoração dos 40 anos da empresa, abriu-se, mais uma vez, aos trabalhadores do grupo, de vários origens, classificações, estilos de vida.
O espírito humano prevaleceu e todos perceberam que cada um é essencial no conteúdo final que a Kyaia produz: o sapato com as marcas Fly London, Softinos ou As Portuguesas.
A Kyaia é um chapéu que a todos abriga, quer trabalhem em Pencelo, Ponte ou Paredes de Coura. Comer, cantar, dançar é algo comum a doutores, engenheiros e operários, estimulados pelo sentido de pertença à causa da empresa.
Graças ao telemóvel, todos se divertiram tirando fotos nos jardins e nos seus pequenos lagos, à beira da piscina, com a vinha como pano de fundo, num autêntico Open Day da ‘Eira do Sol’ como espaço público ao serviço dos fins do grupo.
Animação, foi, pois, o que não faltou quando se apagaram as velas dos 40 anos da empresa e dos 30 da insígnia comercial.
Com música à maneira, o Open Day da Kyaia com os seus trabalhadores foi uma festa inclusiva, onde todos participaram, num dia especial que começou com um cocktail à beira da piscina e seguiu depois para um churrasco, e mesas com acepipes, doces e outras opções variadas que animou a tarde até bem perto do início da noite.
Por entre os corredores do jardim, os colaboradores e alguns convidados tiveram o seu dia de festa e aos quais Fortunato Frederico se dirigiu, de “coração cheio”, um agradecimento singular a todos aqueles que lutam, diariamente, pelo sucesso da Kyaia e do seu universo empresarial.
Na pessoa de Fernando Mendes Cardoso – e da sua esposa – Fortunato Frederico homenageou os seus colaboradores, com a particularidade deste casal ser único: começaram a trabalhar na empresa e acabaram quando se reformaram.
Uma semana antes, também ali já havia sido realizado o (útil) jantar habitual dos clientes à (agradável) evocação do dia em que Fortunato Frederico criou a sua própria empresa, no calçado, sector que abraçou por profunda paixão, muito querer e uma enorme devoção.
Este dia (24 de Maio), envolvendo os trabalhadores no aniversário da empresa e do produto, começou precisamente na fábrica e na empresa mãe, em Pencelo, com um acto de bendição, participado pelo padre Valentim Gonçalves, pároco de Gonça.
O busto de Fortunato Frederico foi descerrado, nesse momento, situado ao subir das escadas, na entrada principal da Kyaia, um elemento que perpetua o fundador enquanto homenagem dos trabalhadores.
“Querem os promotores desta homenagem deixar um sinal para a memória presente e futura de um homem que assumiu a consciência da sua pessoa, feita de inteligência e vontade, e que pôs ao serviço da vida com mais qualidade esses dons que recebera, sem ceder ao comodismo de ficar parado, sem ficar a lamentar-se de que os outros é que deveriam andar na frente, sem se resignar perante os obstáculos que impediam ou dificultavam a caminhada” – salientou o pároco.
O padre Valentim quis “descobrir na vida daquele que a imagem representa, motivos para dizer bem, para uma bendição a Deus”.
Lembrou que Fortunato Frederico “não nasceu num berço de ouro, nem o contexto social e económico abriu-lhe caminhos largos e luminosos” – destacando, no entanto, que ninguém privou o homem e o empresário “da sua capacidade de pensar e da sua vontade de ultrapassar ou contornar obstáculos”, e muito menos se resignou “pois a resignação é sinal dos que não aceitam a luta”.
Lembrou o episódio “do jovem de 14 anos, a quem o porteiro da Campeão Português impediu de falar com o patrão”. E recordou a forma como Fortunato Frederico iludiu o “não podes”, como resposta seca do porteiro, a quem daria mais tarde a notícia, ao sair da fábrica de que “Segunda-feira, começo a trabalhar”…
O padre Valentim recordou aos actuais trabalhadores do grupo Kyaia que Fortunato Frederico “começou varrendo o chão de fábrica” e “não considerou isso uma humilhação mas antes como um trampolim para saltar mais longe” – enalteceu.
Compreendeu, assim, como o jovem de então se tornou “não só o dono de uma fábrica mas também um gestor notável que foi alargando a sua actividade para além da terra, até atingir vários países no estrangeiro”… E se tornou “num gestor que abre o caminho à produção de riqueza e à consequente oferta de meios de sustento para tantas famílias” e também, “um gestor que, como pessoa não esquece a dimensão da humanidade que caracteriza o verdadeiro homem”.
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