As actividades extra-curriculares, vulgo AEC’s, têm motivado um diálogo entre Emília Lemos, vereadora do PSD, e Adelina Pinto, vereadora com o pelouro da Educação.
A existência de 18 turmas, sem acesso às actividade para além do horário escolar, “é uma situação generalizada” – segundo Emília Lemos. E esta situação provoca “desigualdades no seio dos alunos”, em que uns têm e outros não. A vereadora do PSD quis saber, entretanto, que medidas estão a ser preparadas para o próximo ano lectivo, e de que modo “a Câmara garante que as crianças tenham as mesmas oportunidades de acesso e sem discriminação”, a estas actividades, depois do horário escolar.
“O nosso modelo de AEC’s está esgotado.”
Adelina Pinto respondeu esclarecendo que “o nosso modelo de AEC’s – implementado desde 2013 – está esgotado”, ressalvando, no entanto, que teve o seu tempo e utilidade, no âmbito de um “trabalho de excelência” que se faz em Guimarães e que é reconhecido a nível nacional.
Citou até o Ministro da Educação, admirado, por haver municípios que “não colocam a Educação nas suas prioridades”. Adelina Pinto reconheceu que “o número de alunos no 1.º ciclo”, cresceu “assustadoramente” e trouxe alguns constrangimentos porque os professores que “davam apoio às AEC’s passaram a ter colocação nas escolas e exercerem a sua profissão”.
Recordou, ainda, a vereadora da Educação que “as Artes Performativas, num espaço de cultura como Guimarães, permitiu que na Casa da Memória fossem organizadas actividades nessa área, tal como a actividade desportiva”.
Concluiu que “precisamos de mais técnicos” para implementar um novo modelo de AEC’s, uma vez que o actual, 12 anos depois, está desactualizado. E lembrou “as dificuldades que existem nos agrupamentos escolares das Taipas, Briteiros e Virgínia Moura”.
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