O sentimento de perda é algo não contemplado na linguagem verbal humana. Somos presenteados com um abrir de olhos para uma realidade desconhecida designada vida.
No nosso desenvolvimento ao longo dos anos vamos sendo despertados para várias situações, ao qual somos “aleatoriamente escolhidos”.
Não escolhemos onde nascemos, somos apenas sorteados para uma incerteza entre dois pontos, o nascer e o morrer.
Considerar o nosso trajeto certo e seguro é algo que não corresponde à realidade, pois somos levados em trilhos completamente surdos de visibilidade.
O planeta Terra gira numa velocidade contínua alimentando uma vida diversificada, em que a consciência humana interfere numa capacidade de manipular quase tudo.
Se anularmos as capas que vestimos na realização das nossas tarefas diárias o que nos resta? Planeamos, sonhamos, idealizamos, porque isso alimenta o nosso ‘eu’!
Seria muito melhor valorizarmos aquilo que realmente nos estimula o sorriso, e consequentemente viver em regime de tranquilidade com o que nos rodeia.
Somos milhões, em locais diversos, utilizando estilos linguísticos distintos, ritmos de vida igualmente diferentes, no entanto, todos que cá vimos passamos por este caminho da vida. A magia do Universo é brindar os seus habitantes com dúvidas diárias sobre a relevância da sua existência.
A diferença é a normalidade na presença da vida, e o seu término é a realidade mais límpida e clara que há.
Amar sem medo é abrir os olhos e aceitar a incerteza de um presente entre laços.
Ninguém nos prepara para a estrada que percorremos, apenas nos atribuem linhas orientadoras que podem ser ou não usadas, dependendo sempre da nossa capacidade de decisão final.
Começar o amanhã com uma tentativa de interagir com aquilo que se cruza no nosso caminho, possibilita-nos uma vida mais leve.
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