Somos correntemente assaltados por clamores de direitos e liberdades. São constantes as manifestações, em que muitos dos intervenientes apontam sempre os seus direitos e, em como a sociedade atual se encontra em risco e caminhamos para comunidades em que se sentem amordaçados.
Vivemos numa democracia, e claramente sem apregoar que se trata de um sistema perfeito, será mesmo aquele em que teremos as oportunidades ao nosso alcance e os níveis de qualidade de vida são bastante satisfatórios.
Não queremos certamente viver em locais onde, politicamente se limitam as liberdades e as opiniões não são expressas de forma livre.
Da mesma forma que observamos no nosso mundo que temos problemas, não podemos ignorar que a democratização de diferentes meios de comunicação, nos permite ver muito para além do que a nossa vista alcança, e aqui podemos sentir de perto que por esse mundo fora os exemplos de ditaduras e ações que truncam as liberdades são por demais evidentes.
Teremos então de ser ponderados e perceber que o contexto em que vivemos é um sistema que incorpora diferentes pessoas e territórios em que as identidades de cada um devem ser respeitadas e entendidas.
Como dizia o filósofo inglês Herbert Spencer “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro”.
A cultura e educação são uma base sólida em que devemos construir as sociedades democráticas.
Devemos cuidar a participação cívica, seja no espaço público ou também no espaço virtual. O fácil e rápido acesso às tecnologias permite um mundo novo de possibilidades que acarretam riscos.
Mesmo nas mais pequenas comunidades existem perigos que devem ser observados sem que se limitem em simultâneo as tão necessárias “liberdades e garantias”.
O crescimento, o desenvolvimento e a procura de novas soluções para os problemas tem de ser um caminho percorrido por todos em constante diálogo e envolvimento. Propósito simples de anunciar, mas que por vezes é de uma extrema dificuldade de implementar.
Devemos então ser proativos e positivos mesmo considerando as dificuldades inerentes à conciliação de diferentes opiniões e visões sobre um mesmo tema. Cabe a cada um de nós, no seu círculo de atuação, dialogar e fazer parte das soluções. É na diversidade que se respeita e defende a liberdade.
A descrição e recato permitem ser eficazes na busca dos melhores projetos para a nossa comunidade, tendo em mente esta premissa, estaremos todos em condições de construir o futuro já a partir deste momento.
Sem esquecer a época que vivemos, de um espírito positivo, deixo os votos de um Feliz Natal e um próspero ano de 2022.
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