2021 tem como tema a liberdade, a mudança, a alteração de hábitos e padrões, e isto pode levar à instabilidade, à insatisfação e à irreverência. Isto tudo apenas indica que velhos paradigmas estão a dar origem a novos paradigmas. Estas mudanças raramente se processam de forma harmoniosa e equilibrada, mas sim através de crises e mesmo de sofrimentos.
Assim tem sido na história da humanidade e continua a ser, quer a nível coletivo, quer a nível pessoal. De nada adianta falar do coletivo e do mundo se cada um não estiver a fazer a sua parte, até porque este mês 8+5=13/4 (agosto+2021/5) apela-nos aos nossos pilares, pilares internos.
Será um mês com uma intensidade muito forte e com mudanças à mistura, será crucial a ponderação, a paciência, dar passos seguros e com visão a longo prazo.
Pode ser um mês que seremos desafiados a ter que enfrentar questões que andamos adiar desde o ano passado.
Este mês podemos ser confrontados com estas sombras internas que nos pedem um novo olhar, uma mudança interna…
Questões das quais desistimos, sonhos? Projetos? Da vida? Do relacionamento? De nós mesmos? Há muitas formas de desistir e este mês podemos ser confrontados com estas sombras internas que nos pedem um novo olhar, uma mudança interna, pois na verdade a vida só muda se mudarmos primeiro.
Há pilares internos cruciais para os tempos em que vivemos. Integridade, honestidade, confiança, coragem, determinação, flexibilidade e segurança.
E, por momentos, desistir faz parte, desesperar faz parte, deitar a toalha ao chão faz parte, pois a honestidade com nós mesmos, com os nossos momentos, com os nossos sentimentos é que nos levam à verdade! À verdade, à nova verdade que se anuncia. À nova página que se abre. Ao novo dia que nasce.
Cair tem sido inevitável! Mas através destes pilares internos podemos levantar, muito mais sábios pois na verdade, é na forma como nos levantamos que mostramos quem somos.
Só quem assume a sua fraqueza se torna forte. Só quem assume a sua dor se torna completo e só quem cai, se sabe levantar. Estamos todos no barco.
© 2021 Guimarães, agora!
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