A sustentabilidade agro-alimentar e desenvolvimento regional serviu para a CIM do Ave e representantes de oito países parceiros debaterem durante dois dias estratégias para promover cadeias curtas neste sector.
Enquadrado num projecto europeu de cooperação territorial, nasceu o ‘BIOPRO Regions’ que agora vai promover as “práticas sustentáveis” no sector agro-alimentar, com financiamento do Interreg Europe que tem estes objectivos.
O início formal desta “iniciativa estratégica” vai permitir valorizar cadeias curtas, a inovação e a economia circular, em consonância com o Pacto Ecológico Europeu e a estratégia ‘Do Prado ao Prato’.
A Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave), assume pela primeira vez o papel de entidade coordenadora num projecto europeu de cooperação territorial, um consórcio que integra parceiros do Chipre, França, Suécia, Hungria, Lituânia, Macedónia do Norte e Sérvia, reforçando o protagonismo da região no contexto europeu da sustentabilidade e inovação territorial.
Marta Coutada, da CIM do Ave, Pedro Móia, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), e Olivério Graça, da Agência para o Desenvolvimento e Coesão sublinharam a relevância do BIOPRO para o reforço das políticas regionais e a coesão europeia.
Os trabalhos incluíram apresentações institucionais, sessões de planeamento e visitas de estudo a projectos emblemáticos da região, como ‘A Leira Dela’ e as ‘Hortas do Minho’ na Póvoa de Lanhoso.


Os parceiros internacionais participaram num almoço no restaurante ‘Cor de Tangerina’, onde provaram produtos endógenos apresentados pelo chef Álvaro Dinis Mendes, e terminaram a jornada com uma visita cultural ao centro histórico de Guimarães, seguida de uma sessão de degustação no restaurante ‘A Cozinha’, do chef António Loureiro, distinguido com uma estrela Michelin e referência europeia em gastronomia sustentável.
“É um compromisso firme com o futuro das nossas regiões e do planeta.”
Marta Coutada, afirmou que este encontro “é mais do que o arranque de um projecto europeu, é um compromisso firme com o futuro das nossas regiões e do planeta. Ao valorizarmos os produtos locais e as cadeias curtas, promovemos não só a sustentabilidade ambiental, mas também a resiliência económica e social dos nossos territórios”.
O projecto prossegue agora com o desenvolvimento de uma estratégia comum e uma metodologia partilhada, que permitirá fomentar políticas públicas sustentadas para a promoção de produtos biológicos e de proximidade, com impacto directo na valorização económica dos recursos locais.
A próxima fase prevê o aprofundamento da cooperação entre parceiros, com vista à transferência de boas práticas, que vão desde as cadeias curtas de abastecimento, à elaboração de planos de acção adaptados às realidades regionais de cada parceiro envolvido, com intuito de influenciar e melhorar os instrumentos de política de cada parceiro, e contribuir para a implementação da estratégia europeia ‘Do Prado ao Prato’.
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