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Sábado, Abril 20, 2024

Área central das Taipas como âncora urbana

Economia

6,3 milhões de investimento até 2026

Em Caldelas, em pleno centro da vila, a Operação de Reabilitação Urbana vai reforçar a sua singularidade, reconhecendo-lhe, contudo, o papel de âncora territorial, ou seja ponto de transição com o pólo central da cidade.

Dado que Caldelas assume o papel de charneira entre Guimarães e Braga, gerando fluxos para as duas cidades minhotas, as Termas acabam por diferenciar a vila no cruzamento entre concelhos. Duas estradas nacionais dão-lhe vitalidade, tal como a variante que marca uma presença dissimulada na vila.

O rio Ave, elemento que marca a identidade de Caldelas, palco de vários usos em passado mais remoto, tem, hoje, uma vivência mais desgarrada do quotidiano da vila das Taipas, apesar de mais recentemente ter reconquistado essa pertença ao dia-a-dia dos taipenses, graças a equipamentos introduzidos no parque e mais próximos do rio.

O conjunto tem edifícios notáveis associados, que identificam a tradição termal e complementam a atractividade em torno do edifício da Taipas Termal.

Neste contexto, Caldelas assume a centralidade de um polo maior que vai até ao Avepark, às escolas sucessivamente melhoradas e pólos importantes da educação, com um conjunto de serviços associados a uma vivência mais urbana, como a feira, antigo mercado, parques desportivos e lazer, igreja matriz, tudo isto contribui para que a vila das Taipas seja uma âncora territorial das mais dinâmicas do concelho. E com várias áreas urbanas em expansão, de norte a sul, de nascente a poente.

Assim, a ORU vai dar forma às expectativas da população de ver a área central requalificada com um projecto de excelência, não apenas como espaço público que a sua pedonalização há-de confirmar, permitindo um usufruto confortável. E dar suporte também à actividade económica, atraindo novos investidores. Espera-se uma resposta também a problemas funcionais que afectam o normal quotidiano da Vila, nomeadamente a regularização do caudal da ribeira da Canhota.

Outro desafio é perceber como se pode alterar o perfil de circulação da “nacional 101”, valorizando a mobilidade que sofreu alterações com a variante.

Há vários antecedentes urbanísticos que a ORU vai respeitar desde o plano de exploração das Termas (1991), ao plano geral de urbanização (1992) até ao mais recente percurso dos Banhos Velhos (2012), bem como as abordagens urbanísticas – Síntese descritiva das Caldas das Taipas) já de 2019. E o próprio PDM fixa a classificação do solo nesta área.

Tal como as outras ORU’s, os objectivos estratégicos desta intervenção atendem à valorização da memória e dos espaços, do património e ambiente, à reabilitação do edificado, ao desenho e requalificação do espaço público e o repensar do tráfego e da presença do automóvel na vila. Também a dinamização da actividade económica e a dinamização do espaço urbano se enquadram nos objectivos a atingir.

© 2019 Guimarães, agora!

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