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Sexta-feira, Abril 26, 2024

O apoio “logístico” e activo da CVP

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), através da delegação de Guimarães, foi um dos parceiros mais activos do Município neste tempo de pandemia, cooperando em acções concretas, no território concelhio e na gestão da plataforma de voluntariado.

A CVP esteve na linha da frente, do apoio dado aos vimaranenses, pela administração municipal, não apenas coordenando a rede de voluntários Covid-19 como executando tarefas ligadas à assistência domiciliária das pessoas e até na gestão de bens e materiais que ia chegando fruto da solidariedade local e nacional, colocados num armazém situado na Casa da Memória.

Armando Guimarães, responsável da delegação, esteve sempre irmanado neste processo com a Divisão Social e da Protecção Civil da Câmara, em diversas tarefas. A distribuição alimentar e reforço de cabazes foi uma delas, a distribuição de refeições outra. Numa ligação umbilical com a Fraterna, a CVP colaborou no armazenamento e posterior entrega de vários tipos de bens, desde o gel desinfectante, a bens de higiene pessoal, aos produtos têxteis que iam chegando das empresas vimaranenses, tais como lençóis, edredões, pijamas e roupa de cama, coordenando esta logística quase ímpar.

© Direitos Reservados

Também, na realização dos testes aos profissionais das IPSS’s, a CVP esteve presente, não apenas fazendo transporte de material e de resultados, como fornecendo as zaragatoas necessárias a esses testes, através de um protocolo nacional que a instituição formalizou com as autarquias. Foram cerca de mil pessoas que ficaram abrangidas por esta acção preventiva de combate à propagação da doença.

Ao lado do Município, nesta operação de logística permanente, com deslocações múltiplas, a CVP também fez o transporte de refeições, confeccionadas no Lar de Santo António e que tinham como destino a “Cozinha Económica” onde os mais vulneráveis e desprotegidos de lar, almoçavam ou jantavam.
Era um trabalho coordenado, de colaboração, onde se integram os jovens voluntários, que se mostraram activos, num período mais crítico, actuando em diferentes eixos da acção social e de protecção das pessoas.

Um apoio inestimável e reconhecido pelas vereadoras Paula Oliveira e Sofia Ferreira, que coloca a CVP num papel de parceiro social focado na gestão da logística que permitiu recolher, armazenar e distribuir bens e produtos que foram o primeiro sinal da ajuda prestada a pessoas cadenciadas.
“Fizemos de tudo – diz Armando Guimarães – desde recados a transportes, entregas, armazenamento, sabendo que havia pessoas – mesmo internadas em algumas instituições – que precisavam da nossa ajuda e do nosso esforço solidário”.

A CVP contribuiu assim, para que os lares de idosos do concelho, tivessem, a tempo, tudo o que precisavam, mesmo um “apoio mais individualizado”, que também foi prestado à Liga dos Amigos do Hospital e aos “sem-abrigo” de quem estiveram sempre próximos.
Sobre a solidariedade que viu partilhada pelos vimaranenses, na doação de bens, Armando Guimarães, revela, que se sentiu tocado, pela generosidade manifestada que permitiu ter um armazém com dezenas de edredões, pijamas, centenas de jogos de banho, lençóis, e artigos de higiene corporal, a que se juntou cerca de uma tonelada de produtos alimentares. Parte destes bens também chegaram de Lisboa, da sede nacional da CVP.

Com a sua estrutura técnica de oito pessoas e cerca de 35 voluntários, diários, foi possível à CVP colocar-se ao lado do Município, numa rede colaborativa, activa e solidária, que desempenhou bem a sua missão de ajuda. E todo o concelho foi beneficiado desta rede. Armando Guimarães lembra as deslocações feitas a freguesias e vilas, de Ponte às Taipas, do vale de S. Torcato, no centro urbano, numa articulação com a cooperativa Fraterna que levou o apoio a quem dele necessitava. E de forma directa às famílias. Inclusive. Até para o “banco do bébé” houve contributos de produtos de puericultura.

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No âmbito da Saúde, a CVP prestou apoio a quem precisava de se deslocar aos centros de saúde para consultas médicas, num apoio abrangente global, que beneficiou estratos diferentes da camada social de vimaranenses mais desprotegidos.
Foi assim que se juntaram vários projectos sociais em Guimarães, como o “inRuas” frequentado por toxicodependentes que também foram protegidos e os “sem-abrigo”, a que se juntaram as equipas de psicólogos para prestar apoio psicológico. A equipa da CVP e dos voluntários, conseguiu agregar jovens de várias profissões desde assistentes sociais, a educadoras, advogados, envolvidos num manto de solidariedade sempre de registar.

O Centro Juvenil de S. José, a Santa Casa da Misericórdia, escolas, hospital, por todo o lado se sentiu o apoio da CVP e seu voluntários.
Armando Guimarães, reconheceu que chegou a faltar equipamento de protecção individual mas no global a missão da protecção civil, no geral, onde a CVP se enquadrava, cumpriu “com generosidade a sua missão”, protegendo os mais necessitados, desde os idosos dos lares concelhios, aos deficientes da Cercigui, a quem foram entregues máscaras e outros equipamentos. Também, o INEM beneficiou desta onda de solidariedade uma vez que foram entregues viseiras aos seus profissionais em Guimarães.

© 2020 Guimarães, agora!

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