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Terça-feira, Março 19, 2024

PSD mostra a sua marca alternativa: coesão, estabilidade, competência

O PSD navega, à vista, num mar calmo e sem ondas, num cruzeiro político para o qual foram convocados e convidados todos os militantes sem nenhum ficar de fora. No horizonte de 2021, está o desejo de tirar o PS da gestão municipal, depois de mais de 30 anos de poder, com sinais de instabilidade que não servem à boa governação municipal.

Mesmo sem poder, para distribuir, o PSD faz um percurso natural e paciente, esperando que a sua hora chegue após a hecatombe socialista que há 30 anos se anuncia como estando para acontecer… mas não tem acontecido!
Com naturais divergências pontuais, todas as tendências e figuras gradas da nomenclatura social-democrata, contribuem para a unidade. Bruno Fernandes, foi eleito para um novo mandato na comissão política, numa espécie de união social-democrata, confirmada por 87 votos em 88 possíveis (registou-se um branco entre os votantes), no dia 11 de Julho. O universo eleitoral destas eleições era de 256 militantes.

“Garantir aos vimaranenses uma alternativa capaz de ser merecedora de uma oportunidade para fazer diferente em Santa Clara…”

A mensagem que Bruno Fernandes e seus pares vão espalhar, como nota e objectivo político principal, é a conquista “da confiança dos vimaranenses”, factor essencial para “vencer as eleições autárquicas”.
E apresenta as credenciais da “sua equipa” e de um grupo alargado de quadros, sustentado “no seu percurso político, associativo, cívico e profissional”, o que basta para “garantir aos vimaranenses uma alternativa capaz de ser merecedora de uma oportunidade para fazer diferente em Santa Clara” e confirmar a competência derivada de “provas” dadas e de uma “preparação à altura da grande responsabilidade que é gerir os destinos de Guimarães”.

Bruno Fernandes, defende que o seu partido é uma “alternativa de estabilidade”, “coesa” e com “sentido de responsabilidade” que trabalhará “duramente para afirmar as nossas ideias e os nossos protagonistas”, representando “a alternativa ao poder que governa” Guimarães. O modelo de desenvolvimento que o PSD defende para a sua governação de Guimarães é aquele que tem sido a base da intervenção política dos seus dirigentes e autarcas nos últimos anos, com “um fio condutor” que será reforçado “com os novos paradigmas que se colocam à gestão das autarquias.”

O PSD quer assim mostrar que “a alternativa de estabilidade que apresenta” é a “segurança que os vimaranenses” precisam para depor o poder do PS com mais de 30 anos que começa “a dar sinais contrários a este valor fundamental na condução do nosso Município”, com episódios de divisão bastantes.
Aliás, o presidente da comissão política concelhia, entende que “fará bem à democracia local, uma lufada de ar fresco na gestão da Câmara Municipal” até porque “devemos esperar sempre mais de quem governa, de ter ambição, de não aceitar que projectos estruturantes se arrastem há vários anos”, citando entre outros a “revolução que temos de fazer nos transportes públicos ou a urgente melhoria das acessibilidades às vilas do concelho.”

“Não nos podemos resignar a ver Guimarães fora dos radares das multinacionais que se instalam à nossa volta, achando que a elevada taxa de desemprego é um triste fado…”

“Não nos podemos resignar a ver Guimarães fora dos radares das multinacionais que se instalam à nossa volta, achando que a elevada taxa de desemprego é um triste fado” – revela Bruno Fernandes.
Numa listagem de potencialidades que Guimarães ou está a perder ou a deixar desfalecer, o presidente da comissão política, evoca “a marca cultural construída durante décadas” e que está agora a ser “relegada para segundo plano”, por um “não investimento” forte, numa “estratégia de continuidade no sucesso alcançado a vários níveis com a Capital Europeia da Cultura, em 2012.”

As críticas ao poder socialista não se ficam por aqui, com Bruno Fernandes a exigir “uma estratégia clara de desenvolvimento”, na qual se perceba, quais são “os desígnios a atingir a médio e longo prazo”.
O PSD, a seu tempo, apresentará o seu projecto autárquico e os seus protagonistas, pois agora, o importante, “é afirmar a comissão política” eleita e “a sua principal missão”: a de continuar a afirmar que “há uma alternativa de estabilidade” que se preocupará “em melhorar a vida dos vimaranenses”, que “há um melhor futuro para os jovens” e que explore “o potencial de Guimarães em várias áreas, respeitando o legado que recebemos dos nossos antepassados” – realça o presidente reeleito do PSD de Guimarães.

Sobre parceiros de coligação, na viagem eleitoral até Santa Clara, Bruno Fernandes, entende que não é a hora para a admitir ou relegar, uma vez que “o enquadramento eleitoral” ainda não foi definido.
De resto, a comissão política local sabe e percebe que “não estamos a fazer uma corrida de 100 metros”, mas sim “uma maratona” e para isso treina e organiza-se tendo Bruno Fernandes a certeza “de que este grupo de trabalho está preparado e prepara-se a cada acto eleitoral”, para “merecer a confiança dos vimaranenses”.

Um PSD “soft” quer conquistar o poder em Guimarães. © Direitos Reservados

Depois do “equilíbrio muito grande” que resultou das últimas eleições e que “não se via há muitos anos”, Bruno Fernandes mostra não ter pressa em sulcar o caminho até às eleições de 2021, desejando “exponenciar” a base importante em que o PSD e certamente a Coligação Juntos por Guimarães assenta. E todo o processo da eleição ficará concluído até 31 de Dezembro próximo, respeitando obviamente todas as dinâmicas e regras internas.

A comissão política não tem presidentes de Junta na sua composição. Bruno Fernandes entende que os actuais e em funções devem focar-se na sua reeleição nas freguesias.

A secção local do PSD/Guimarães mantém Rui Victor Costa na mesa do plenário e a comissão política tem a seguinte composição: Bruno Fernandes, Ricardo Araújo e Hugo Ribeiro (presidente e vice-presidentes), André Casalta (secretário), Miguel Almeida (tesoureiro), Ana Teixeira, Carlos Amorim Caneja, Isabel Machado, Isabel Sousa, Manuel Ribeiro, Margarida Pereira, Susana Araújo e Tiago Laranjeiro (vogais).

© 2020 Guimarães, agora!

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