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Sábado, Outubro 12, 2024

Comércio: projecto para pedonalização da Alameda até à rua de Santo António quase pronto

Economia

Vânia Dias da Silva, vereadora do CDS/PP abordou na reunião de Câmara a problemática das feiras e do comércio local.

Num diálogo com o presidente da Câmara, começou por apresentar a feira de Guimarães como espaço comercial, a céu aberto que vai perdendo atractividade de feirantes e de compradores.

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“A feira é cara, não tem interessados, está quase vazia de clientes, reduzida a cerca de um terço, e os relatos que nos chegam é que há já quem prefira ir a Barcelos ou a Ponte de Lima” – assinalou.

A vereadora quis fazer uma sondagem juntos dos seus frequentadores e percebeu que a opinião “sobre a feira de Barcelos é extraordinária, a de Famalicão está viva, em Braga as obras não foram bem sucedidas e tem uma ocupação mais fraca, e a de Guimarães é que está com mais problemas” – concluiu.

Falou, também, da feira de Pevidém, “a precisar de um espaço coberto”.

E juntou a este relato sobre a feira, o retrato do comércio local “amiúde aqui tratado como em definhamento, com lojas vazias e fechadas, com falta de gente a fazer compras” – continuou.

Vânia Dias da Silva quis saber “qual é o fenómeno por detrás desta estagnação do comércio local”, perguntando ao presidente da Câmara que medidas vai tomar para revitalizar este comércio e qual o diagnóstico feito sobre este sector da actividade económica concelhia.

Domingos Bragança (presidente CMG) e Vânia Dias da Silva (vereadora CDS-PP). © GA!

Sustentando que “as feiras são muito interessantes e que a Câmara dá apoio às que tem”, Domingos Bragança, disse estar “atento ao dinamismo de algumas, no caso de Pevidém que vai ter uma cobertura”, referindo estar atento às feiras de São Torcato e das Taipas.

Tentando explicar o “fenómeno” das feiras pouco atractivas, o presidente da Câmara reconheceu que no território da CIM do Ave as feiras são mais fracas. “Mas não é por falta de condições” – defendeu.

Sabendo que as feiras são um fenómeno das cidades urbanas, foi adiantando que tem de haver “uma nova forma de captar e atrair os consumidores”, até para responder à oferta das médias superfícies comerciais.

Especificamente sobre o comércio local, mais no coração da cidade, o presidente adiantou a cada vez evidente necessidade de pedonalização… para “dar conforto às famílias, aumentar a frequência das ruas e dos estabelecimentos”, assumindo que “é um erro as lojas e a restauração entrarem em conflito”.

Informou como novidade nesta discussão que “o projecto da Alameda, Toural, Santo António, está a ser elaborado” e disse que é irreversível não considerar que a avenida D. João IV venha a sofrer igualmente obras de requalificação.

Disse também que outras ferramentas e instrumentos irão animar o comércio citadino quando o projecto ‘Bairro Comercial Digital’ for implementado e a pedonalização avançar. 

© 2024 Guimarães, agora!


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