“A grande vantagem da reabilitação da piscina é a de poder oferecer receitas próprias que serão injectadas na operacionalidade dos bombeiros” – declarou João Pedro Castro, presidente da direcção da corporação aos vereadores quando foi apresentado o projecto de obras, na reunião de Câmara de Segunda-feira.
Ao longo do ano os bombeiros fazem cerca de 35 intervenções por dia o que no ano de 2023 representou um total de 12.874.
A reabilitação das piscinas tem também um “valor sentimental” e a sua concretização corresponde “a ir aos anseios da população que pede insistentemente a sua abertura” para a prática desportiva informal e de exercício saudável. A competição desportiva de Natação não faz parte do programa da reabilitação.
O presidente da corporação defendeu, também, que a reabilitação e depois a sua utilização pela população “trará benefícios ao comércio local”, afectado que foi com o encerramento daquele equipamento.
Manuel Roque, do gabinete Pitágoras, explicou a natureza do projecto arquitectónico, concebido na base da necessidade de proporcionar receitas próprias aos bombeiros. A filosofia da intervenção, vai privilegiar o aumento do espaço disponível para vários serviços, mantendo os tanques de água com redução de um ligeiro consumo.
Ajustar o edifício onde funciona a piscina às condicionantes da legislação actual também consta do programa. A grande intervenção será a eliminação das bancadas e a demolição dos balneários, a refuncionalização das entradas e saídas e a recolocação do quiosque.
O espaço interior terá condições para acomodar serviços externos à corporação como forma de rentabilização do espaço em áreas de serviços e de pequenos comércios.
O piso superior do edifício será remodelado e melhor aproveitado, com a reabilitação a sujeitar-se às regras legalmente exigíveis.
Os vereadores do PSD entenderam “comentar” de forma suave o que lhes foi apresentado. Bruno Fernandes lembrou “a ligação sentimental” das piscinas com a comunidade. Confirmou que ter mais receitas próprias é dar aos bombeiros ferramentas para construirem a sua autonomia e não esqueceu o contributo que ter as piscinas activas dará à cidade e à sua urbanidade. Ricardo Araújo sublinhou quase o mesmo do seu colega ressalvando a funcionalidade do equipamento agora com um objectivo bem definido, o de estar ao serviço da população.
Domingos Bragança sublinhou que agora serão os bombeiros a tratar do processo burocrático da construção e adjudicação do projecto que será financiado pela Câmara Municipal.
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