Promete ser uma coligação mais “dura”, pela mudança de intervenientes, ainda que de continuidade na filosofia política mas o acordo entre os dois partidos para a gestão do Município ou de oposição ao PS, terá o êxito que os eleitores quiserem.
Nuno Vieira e Brito, líder da concelhia do CDS/PP, gostaria que o acordo com o PPD/PSD pudesse ser sufragado pelos vimaranenses; Bruno Fernandes entende o acordo com o seu parceiro na vereação da Câmara Municipal como uma história de um trabalho conjunto, na base da lealdade, sinceridade e entendimento. “Uma boa experiência” – defendeu.
Está, assim, renovada, a Coligação “Juntos por Guimarães”, hoje, oficializada com um contrato simples, de duas páginas. Já se percebeu que no discurso, PSD e CDS vão utilizar as palavras mais fortes e os adjectivos mais precisos, para clamar contra o PS e a sua governação prolongada em Guimarães.
Nuno Vieira e Brito fala de rejuvenescimento, de uma cidade e de um concelho, que foram administrados com políticas “assistêncialistas” que deixa o investimento de lado e coloca Guimarães num plano de desenvolvimento que despreza a habitação e afasta os jovens.
O líder do CDS local, considera que com a prática do “assistêncialismo” Guimarães fica diminuído com políticas de crescimento e de desenvolvimento que só por si garantiriam outras “medidas de proximidade social” de maior alcance e eficácia, sustentáveis e não castigassem “a geração do presente e do futuro”.
Condena o provisório – das estradas, rotundas e outras obras – que “marcam a falta de planeamento” que no seu entender mereceriam ser implementadas à luz de “uma visão mais integradora”, para além do “assistêncialismo”. “Temos de ir mais longe” – salienta Nuno Vieira e Brito – que critica a gestão socialista do Município.
E acrescenta: “Guimarães não pode continuar a ser uma cidade que perde cidadãos, perde investimento, cultura e perde jovens”. E contrapõe que o seu partido tem “um projecto não de perca mas de investimento, que retome o ideário vimaranense”, defendido no passado por “tanta gente boa” e que a gestão corrente, reduziu “a mais uma cidade que se arrasta, não é activa”.
“Faria bem à democracia em Guimarães, que tal como aconteceu no país e no Estado, que as próximas eleições trouxessem uma lufada de ar fresco…”
Para Bruno Fernandes, a coligação dos dois partidos, tem de se mostrar como “uma alternativa capaz de fazer melhor que o PS”. E recordando Abril, defendeu que “faria bem à democracia em Guimarães, que tal como aconteceu no país e no Estado, que as próximas eleições trouxessem uma lufada de ar fresco na gestão do município, com mais ambição”.
O candidato do PSD/CDS ironizou quando referiu que agora “Guimarães inspira-se noutros concelhos para implementar medidas” na gestão municipal. E para isso os dois partidos vão propor uma “equipa jovem e motivada”, pois, “nós estamos preparados e motivados para gerir os destinos de Guimarães, de forma diferente e melhor”.
Admitiu valorizar os serviços do Município e os recursos humanos, dinamizar o investimento na habitação para fixar os jovens à sua terra, e promover a diplomacia económica que apoie as empresas, através de um plano de recuperação da economia e das empresas locais. Também na cultura, Bruno Fernandes quer que Guimarães recupere a actividade cultural ao nível da CEC 2012.
“Com um orçamento de 100 milhões, todos os anos, a vida dos vimaranenses devia estar melhor” – acentuou. E criticou o PS por se preocupar mais “com a gestão do poder, com obras no último mandato” do que na verdadeira gestão do Município. Concluiu que “falta-nos liderança, ambição e coordenação”, prometendo empenhar-se em demonstrar que há “alternativa ao PS e essa alternativa é a melhor para Guimarães”.
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