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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Refugiados: indústria do Calçado quer acolher ucranianos

A disponibilidade foi manifestada junto do Governo, em função das previsões do número de cidadãos ucranianos que poderão deixar o seu país.


A APICCAPS, difundiu uma nota, constatando que “a última semana foi verdadeiramente trágica na história recente da Europa, com o início do conflito na Ucrânia”.

Até ao momento, mais de 350 mil ucranianos já abandonaram o seu país. Mas a ONU estima mesmo que, nos próximos meses, o número de refugiados ucranianos ascenda a cinco milhões.

A indústria portuguesa de calçado está, desde já, disponível para acolher refugiados ucranianos.

“O sector de calçado que, tantas vezes é apontado com um exemplo de competitividade, deve voltar a assumir uma posição de relevo, de grande responsabilidade”, considera Luís Onofre.

“Por esse motivo, tomamos a liberdade de, nas últimas horas, abordar o Governo, manifestando a disponibilidade para acolher, nas nossas empresas, refugiados ucranianos”, revela o presidente da APICCAPS.

📸 APICCAPS

Salienta a APICCAPS que há várias questões processuais a serem, desde já, consideradas: o estatuto de refugiado, o acolhimento no nosso país, a integração na segurança social ou mesmo no Serviço Nacional de Saúde.  

Importa, de igual forma, assegurar condições de trabalho no nosso país, na nossa indústria, e a imprescindível formação profissional.

Para esse efeito, o Governo criou um grupo de trabalho inter-ministerial. A APICCAPS abordou o Governo nesse sentido e está já a efectuar um levantamento das oportunidades de emprego no sector.

“Não poderemos ficar indiferentes ao que está a ocorrer na Ucrânia e tudo faremos para estar à altura de uma digna resposta humanitária”.

“São verdadeiramente difíceis de prever as consequências de um conflito desta natureza. Sabemos porém que não poderemos ficar indiferentes ao que está a ocorrer na Ucrânia e tudo faremos para estar à altura de uma digna resposta humanitária”, finalizou Luís Onofre.

📸 GA!

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