As contas fazem-se no fim e o Moreirense deixou em campo uma quase certeza: o lugar europeu podia tornar a sua história mais brilhante.
Já é a segunda vez que o Moreirense passa ao lado do lugar europeu e não o conquista apenas porque não se inscreveu em devido tempo, nem os seus dirigentes elegem essa conquista como seu objectivo.
Mas na prática e no campo, o Moreirense mostra potencial para internamente entrar nessa discussão. E esta época, até não pode evitar ficar com os mesmos (43) pontos do Vitória e apenas a três pontos do Santa Clara que com o 6º lugar vai jogar na terceira competição da UEFA.
E ao longo da época, o Moreirense esteve quase sempre, mais vezes, perto do tal último lugar europeu do que da descida de divisão. No tempo de Ivo Vieira fez igual proeza.
Ou seja, a equipa de Moreira de Cónegos, sem grandes alardes, mostra ter uma boa prática de gestão desportiva que com menos recursos do que outros competidores, apresenta equipas medianas mas que evoluem para tão perto da Europa…
© LPFP
E a experiência pode repetir-se, nas próximas épocas, pela estabilidade que goza o clube com a presidência de Vítor Magalhães, a quem assentaria bem dar ao Moreirense, uma oportunidade para jogar na Europa, por uma vez que fosse.
Ao vencer por 3-0 (golos de Pires – 2 – e Walterson) o Famalicão, outro rival que cresce no Minho e fortalece a AF de Braga, o Moreirense como quis escolher qual o lugar que queria na classificação. É que fica a sensação que a equipa até desacelerou para ficar uns pontinhos longe do 6º lugar quando o teve à sua mercê.
Ninguém negará estes factos, pois, se o Vitória tivesse conquistado o 5º lugar como se pedia e exigia, por certo, o Moreirense seria o 6º classificado mesmo que abdicasse de jogar na Conference League.
O Moreirense jogou com: Miguel, Rosic, Abdu, Fábio Pacheco, Ibrahima (Soriano Mané 85’), Pires (Yan Matheus 87’), André Luís (Alex Soares 79’), Matheus Silva, Steven Vitória, Filipe Soares (Rafael Martins 79’), Walterson (Galego 88’).
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