O Município de Guimarães, a Universidade do Minho e o CEiiA apresentam, hoje, Segunda-feira, o Guimarães Space Hub (GSH), que arranca nas instalações do Palácio Vila Flor, no centro histórico da cidade, numa sessão que conta com a presença do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, do presidente da CCDR-Norte, António Cunha, dos parceiros, alunos e investigadores.
O Guimarães Space Hub (GSH) é um espaço de colaboração entre alunos e investigadores da Universidade, o CEiiA e os parceiros Força Aérea Portuguesa, GEOSAT, NEO e CTI Aeroespacial, envolvidos na Constelação do Atlântico e na recentemente criada New Space Alliance.
Foi criado com o objectivo de contribuir para a evolução científica e tecnológica do país na área do New Space, através de uma ligação mais próxima e efectiva entre o meio académico e a indústria, visando a resolução de desafios societais complexos nas áreas da qualidade de vida, combate às alterações climáticas e sustentabilidade, a partir da cidade e da região Norte.
O GSH desenvolve a sua actividade através de programas científicos anuais com alunos e investigadores e de iniciativas dirigidas às novas gerações, desde o ensino secundário – como o programa SLI (Sustainable Living Innovators), do CEiiA – abrangendo áreas como os sistemas e tecnologias espaciais, os modelos e inteligência geo-espacial, a ciência e tecnologia avançada associada à medicina espacial, as novas formas de construção, a energia e a mobilidade, de forma integrada, para usar as tecnologias espaciais na resolução dos problemas da Terra.
Este hub nasce como parte de um eco-sistema em fase de consolidação no nosso país, envolvendo parceiros internacionais em torno da Constelação do Atlântico – o novo sistema europeu de satélites de Observação da Terra, de alta e muito alta resolução e revisita intradiária, para aplicações nas áreas da defesa, segurança e sustentabilidade – reconhecido a nível europeu pela própria Ursula von der Leyen.

A Constelação do Atlântico é o maior projecto do sector do Espaço na história do nosso país e tem origem numa parceria ibérica, sendo um activo determinante para uma Europa mais segura, soberana e competitiva. Em Portugal, é liderado pelo CEiiA e pela Força Aérea, em colaboração com a GEOSAT (empresa que, a par da Airbus, é um dos dois operadores de satélites de muito alta resolução da Europa). O desenvolvimento e a construção dos satélites de muito alta resolução da Constelação do Atlântico estão a cargo da NEO (primeiro integrador de satélites português de muito alta resolução).
O Guimarães Space Hub será, assim, uma peça fundamental para a sustentabilidade desta estratégia a médio e longo prazo, preparando a academia, os alunos e os investigadores para orientar o seu trabalho na criação de valor nesta área em Portugal.
Como resultado, criam-se empresas de base tecnológica e fixam-se recursos humanos altamente qualificados na região Norte e no país, preparando também a cidade de Guimarães para 2026, como melhor exemplo do que deverá ser uma Capital Verde Europeia.
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