A coligação ‘Juntos por Guimarães’ considerou “uma situação grave”, a decisão do presidente da Câmara de voltar atrás na convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária para discutir e votar a revisão do Plano Director Municipal (PDM).
Ricardo Araújo sustenta que a decisão “evidencia, mais uma vez, as profundas divisões internas do Partido Socialista e o impacto negativo que estas têm sobre o concelho e sobre os vimaranenses”.
“Não podemos aceitar que Guimarães continue refém de disputas internas de partido.”
Defende, ainda que, “a incapacidade do PS em ultrapassar divergências internas não pode ser prejudicial ao concelho e à população”. Reforça que “não podemos aceitar que Guimarães continue refém de disputas internas de partido, enquanto os desafios estruturais permanecem sem resposta. O nosso compromisso é claro: trabalhar de forma responsável, eficaz e próxima da população”, de modo a fazer de Guimarães “uma cidade moderna, competitiva e preparada para o futuro, onde decisões estratégicas como a revisão do PDM sirvam os interesses de todos os cidadãos e não de disputas internas de um partido”.
Sendo o PDM o documento mais importante para o planeamento, ordenamento e desenvolvimento de Guimarães, o candidato da coligação PSD/CDS-PP, salienta que “ao longo de sete anos, o Partido Socialista manteve o concelho suspenso à espera da revisão, gerando atrasos significativos e prejuízos para o crescimento da cidade”.
Relembra as críticas e o motivo do voto contra na Câmara, de que a proposta de PDM “não responde às necessidades actuais nem às exigências do futuro, limitando a expansão de terrenos para habitação e para actividade industrial, fundamentais para garantir competitividade e desenvolvimento económico”.
Por isso, sublinha que “a responsabilidade pela discussão e votação do PDM cabe integralmente ao Partido Socialista, que falhou em cumprir este dever perante o concelho”. Classifica a decisão de recuar na convocatória da Assembleia Municipal como “uma incapacidade de assumir compromissos e de apresentar soluções claras”.
Já com Ricardo Costa na mira, acusa: “O candidato do Partido Socialista do Toural, de discordar da proposta de revisão do PDM apresentada pelo Partido Socialista da Câmara”. E de impor “a sua vontade ao presidente da Câmara de não querer discutir isto, quando já tinha dito que ia dar liberdade de voto aos seus deputados”.
“Devia pedir desculpa pela incapacidade de concluir, em sete anos, uma revisão do PDM.”
Reitera que “o PS falhou com Guimarães e com os vimaranenses” e, por tal, “devia pedir desculpa pela incapacidade de concluir, em sete anos, uma revisão do PDM que respondesse aos desafios do presente e do futuro”.
Ricardo Araújo diz que a coligação tem uma posição clara: “A proposta apresentada pelo PS não satisfaz os interesses da cidade. O que seria esperado é que a discussão e votação ocorressem na Assembleia Municipal, local próprio para que cada interveniente assumisse a sua responsabilidade política de forma transparente”.
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