A Comunidade Intermunicipal do Ave está a organizar uma jornada, a realizar no dia 26 de Junho (Laboratório da Paisagem, das 09h00 às 17h00), que procura contribuir para os objectivos transversais da agenda para a governação multinível inteligente da EIDT Ave 2030 – “Consolidar um modelo interinstitucional em rede para a governação multinível no ave, fortalecendo estruturas regionais, dinamizando instituições e associações de proximidade e multiplicando projectos de cooperação”.
Pretende-se definir um plano de acção para o próximo quadro comunitário de apoio centrado nas valências específicas e diferenciadoras do território e na dinamização activa e eficiente dos recursos da região do ave, assim como promover uma nova cultura de parcerias que proporcionem ultrapassar os constrangimentos estruturais do território. O objectivo específico da jornada é identificar e discutir aspectos como os modelos de organização do trabalho em rede e estratégias de comunicação entre parceiros. Em apresentação, para reflexão, está o trabalho em rede em si (potencialidades e desafios) e não os projectos ou acções concretas das parcerias/redes que servirão de mote para uma discussão alargada.
Esta jornada de trabalho vem no seguimento de outras acções já realizadas, tratando-se de um processo aberto, de construção, diálogo e proposição, com o objectivo geral a definição do Plano Estratégico 2030 para região do ave, assim como a identificação de projectos que se revelem indispensáveis e, por isso, estruturantes para a concretização da estratégia e fundamentais para o desenvolvimento do território da CIM do Ave. As várias sessões temáticas e encontros de trabalho vão reunir à mesma mesa diversos agentes económicos, universidades e instituições para garantir que a estratégia futura esteja em linha com as aspirações e necessidades do território.
“Com a realização deste trabalho de reflexão e partilha, pretende-se valorizar, por um lado, os recursos estratégicos da região e por outro uma metodologia de trabalho que reforce a escala de intervenção territorial, mobilizando os parceiros locais para uma actuação mais eficaz nos domínios chave do desenvolvimento e da coesão territorial”, refere Marta Coutada, da CIM Ave.
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