O vereador da oposição alertou para a necessidade de mais formação e apoio para o sector da cutelaria. O presidente da Câmara mostrou-se disponível a ajudar, caso os empresários assim o entenderem.
Aproveitando o facto de a reunião de Câmara descentralizada acontecer na zona da indústria de cutelarias, Vila das Caldas das Taipas, Bruno Fernandes chamou a atenção para a importância do sector para Guimarães.
Contou que, normalmente, gosta de ver onde são feitos os talheres que usa em restaurantes, confessando: “90 por cento dos talheres, quando percorro o país, são produzidos em empresas de Guimarães, particularmente na zona das Taipas”.
“Factura mais de 40 milhões de euros por ano”.
O social-democrata sente que, sendo esta indústria “um grande contributo” para a economia vimaranense, “não tem sido acarinhado convenientemente por parte do município”. Revela, ainda, que o setor da cutelaria “factura mais de 40 milhões de euros por ano que contribui muito, quer para os impostos do nosso concelho e nacionais, mas também para a balança comercial”.
O vereador da oposição acredita que a solução passa por apostar na formação, em planos semelhantes aos aplicados ao sector têxtil e “linkar este sector [cutelaria] àquilo que tem sido uma estratégia de colaboração com a academia nas mais variadas áreas”.
“Normalmente os estatutos estratégicos sectoriais são as associações que os promovem”.
Em resposta, o presidente da Câmara, Domingos Bragança, mostra-se receptivo, dependendo da vontade dos empresários: “Normalmente os estatutos estratégicos sectoriais são as associações que os promovem. Um estatuto estratégico para qualquer sector terá sempre a atenção por parte da Câmara, e se for considerado fundamental pelos empresários, a Câmara, com iniciativa dos empresários, está disponível para o fazer em cofinanciamento, ou até com o financiamento, acreditando que deve ser em cofinanciamento, mas é necessário que venha da base, das empresas do sector”.
Ainda assim, o edil fez questão de sublinhar que “todo o sistema científico que temos aplica-se a todo o sistema económico”, e, por isso, “a cutelaria não é excepção”.
📸 GA!
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